O reaproveitamento de Juninho é uma das novidades que o Santo André irá incluir no renovado grupo da Série C do Campeonato Brasileiro. O volante acaba de subir à elite do futebol estadual pelo Grêmio Catanduvense. O supervisor Juraci Catarino confirmou ontem que o atleta será reintegrado ao elenco. Segundo ele, há situações que não ficarão atreladas necessariamente à permanência do técnico Sandro Gaúcho. "É preciso que a gente preserve ao máximo nosso patrimônio. São alternativas que pretendemos entregar ao treinador. Aí depende só dele usá-las ou não como titulares", explicou.

Além de Maxsuel, Djalma, Cesinha e Tyrone, o dirigente citou mais algumas opções que deverão seguir no clube, como Iran, Pedro, Mika, Edilson e Chiquinho.

Quanto ao possível retorno de ex-personagens vencedores do Santo André, principalmente do lateral Alexandre ou mesmo do central Dedimar, Juraci deixou incertezas no ar. O capitão do time na Copa do Brasil de 2004, que defendeu o Concórdia-SC no Catarinense, agora pode atuar na Chapecoense. "Queremos implantar uma filosofia baseada naqueles que tenham ambições na carreira, mas isso não significa que a gente não mescle. Que não possa recontratar ex-jogadores que nos ajudaram no passado", comentou.

REMODELAÇÃO

Quanto ao futuro de quem deve continuar ou sair do Santo André, Juraci não aponta nomes. O goleiro Neneca e o zagueiro Anderson eram donos dos próprios direitos e já estão no América-MG. O centroavante Rychely, outro que estava livre para se transferir, é do Santos.

Do total de 35 personagens do rebaixamento, Juraci admite que ficarão, no máximo, uns 35% da base - o representaria de nove a dez. "Tudo ainda irá depender de acordo financeiro", esclareceu o supervisor, que transfere o assunto finanças à cúpula da Saged - modelo empresarial que toca o futebol. Portanto, ele não assume claramente que o teto salarial será de apenas R$ 5.000.