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Dualib vai à Justiça contra grampos da Polícia Federal
Por Das Agências
15/09/2007 | 07:15
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Ao notar que quanto mais tenta se explicar mais complica sua situação, o presidente afastado do Corinthians, Alberto Dualib, decidiu partir para a ofensiva. Ele e o vice, Nesi Curi, decidiram sair da defensiva diante das acusações de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e emissão de notas fritas.

A dupla pretende ir à Justiça contra a Polícia Federal pela divulgação das interceptações telefônicas feitas de 30 de setembro de 2005 a 30 de junho de 2007, na qual é flagrado em conversas mais do que suspeitas.

“Isso é injusto, imoral e afronta o Poder Judiciário, que decretou sigilo absoluto das provas. Essa atitude de violar o segredo de justiça dá ensejo para uma ação de danos morais e materiais. Estamos aguardando o momento certo para buscar os nosso direitos”, disse o advogado José Luiz Toloza Costa.

Estratégia - Autorizadas pela Justiça, algumas escutas mostram Alberto Dualib combinando com o vice Nesi Curi e com o ex-vice, Andrés Sanches, o depoimento que dariam à Polícia Federal.

Em outras, ele pede para que ninguém mais cite o nome de Boris Berezovski, apontado como dono da MSI e também acusado de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Segundo Costa, os grampos originaram 80 CDs com quatro horas de gravações cada, totalizando 320 horas de monitoramento, além de 11 volumes de transcrições.

“O direito de informação é sagrado, mas pode ser abusivo. Queremos um julgamento comum, como qualquer cidadão sujeito ao estado de direito.”

Cadeia - Em julho, a Justiça Federal, em São Paulo, determinou a prisão Berezovski, Kia Joorabchian e Nojan Bedround, os dois últimos administradores do fundo de investimento da MSI.

Boris é um empresário russo que estaria por trás do negócio. Os três não moram no Brasil e, por isso, só podem ser presos se pisarem no País.



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