Na segunda quinzena de fevereiro, a ACE (Associação Comercial e Empresarial) Diadema troca de liderança. Sai Odair Paulino, dono da Pauligraf, e entra Antonio Celso Ruiz, da Brasgás. Ruiz, que hoje ocupa o cargo de vice-presidente, foi eleito no último dia 29 pela única chapa criada para a sucessão.

Nascido há 54 anos em Presidente Venceslau, Ruiz veio para Diadema há 33 anos, como bancário. Há 24 tem a Brasgás, empresa do bairro Campanário que tem exclusividade na comercialização dos botijões da Liquigás em Diadema e em parte de São Bernardo.

Ruiz já faz parte da diretoria da ACE Diadema desde a gestão anterior à de Paulino, de José Manuel Vieira de Mendonça. O empresário diz que o seu caminho à frente da entidade já está “pavimentado” pela atuação dos seus predecessores, o que não o impede de buscar maiores avanços. “Não queremos seguir as tendências; queremos que Diadema fique na vanguarda.”

Para isso, o empresário pretende aprofundar as parcerias com outras entidades e com a Prefeitura, como a que possibilitou a criação de um PAE (Posto de Atendimento ao Empreendedor) do Sebrae-SP no escritório da ACE Diadema.

DIÁRIO – Quão próxima a próxima administração da ACE Diadema será da atual?

ANTONIO CELSO RUIZ – A gente realmente vai continuar com esse trabalho de parcerias e conquistas da atual presidência. Vamos também trabalhar no reforço da imagem pública da associação comercial, atuando em diversos movimentos sociais e ambientais e apoiar ações da Prefeitura e de entidades, para fazer com que o munícipe sinta a presença da associação comercial.

DIÁRIO – O objetivo é fazer a ACE mais visível?

RUIZ – Sim, e como um todo, fazer com que o munícipe perceba a importância de consumir no varejo local. Porque o comércio gera o que chamamos de círculo virtuoso. O comerciante, em via de regra, mora na cidade e consome aqui também. Isso forma uma grande reação em cadeia de consumo e faturamento. Também queremos mostrar para o poder público que em geral o comércio é a porta de entrada do jovem para o mercado de trabalho. Vamos fortalecer esses trabalhos, além de manter o caminho que está bem pavimentado pelo Odair.

DIÁRIO – O Shopping de Diadema vai sair de uma vez por todas. O que o senhor acha do projeto?

RUIZ – A minha visão é que o shopping, assim como as grandes lojas, fixa o consumidor no comércio local. O shopping é uma ferramenta que vai ajudar e que vai impulsionar o comércio. O comprador, que muitas vezes é motivado a ir para outra cidade, não vai mais precisar sair de Diadema. O shopping vai fazer uma retenção do consumidor. Um exemplo claro é o Plaza Sul, na Capital, que quando foi montado não tinha nada em volta. Agora tem um monte de coisa perto, tem comércio, restaurante e até aquele pet shop gigante, Cobasi.

DIÁRIO – O que se diz é que o shopping vai sair já no começo do ano, não é?

RUIZ – Com certeza, ele já é uma realidade. Inclusive, o shopping já é nosso parceiro – ele está nos apoiando na campanha de Natal da ACE, com a iluminação e os prêmios que vamos sortear. Antes de existir de fato, o shopping já está atuando.

DIÁRIO – Como foi a evolução da associação em 2007? Foram muitas parcerias...

RUIZ – A ACE vem crescendo. Já vinha na gestão do Manoel e depois do Odair, que consolidou muitas ações. Essas parcerias diversas com a Prefeitura – que inclusive trouxe o PAE do Sebrae – são provas dessa força. Diadema em geral está crescendo.

DIÁRIO – A criação do posto do Sebrae foi uma grande conquista, não foi?