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São Paulo empata com Coritiba no Sul e amplia crise

Eliminação na Libertadores e sete jogos sem vitória complicam vida do Tricolor, que ainda deixou o G4 do Campeonato Brasileiro

Luís Felipe Soares
Do Diário do Grande ABC
05/10/2020 | 07:00
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A fase do São Paulo tem incomodado a torcida e deixado o elenco e a comissão técnica sem explicações. A eliminação na fase de grupo de Libertadores, ocorrida na semana passada, e a falta de vitórias no Campeonato Brasileiro criaram uma crise, agravada pelo empate sem graça em 1 a 1 com o Coritiba, na tarde de ontem, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba. O pacote do momento complicado vivido pelo Tricolor agora tem a saída do G4 do Brasileirão, sete partidas – no geral – sem ganhar.

Mesmo estando perto da parte de cima da tabela, o mau desempenho chama a atenção há algum tempo. “Eles (os torcedores) que não desistam e acreditem na gente. Temos batalhado pelos resultados, mas, infelizmente, não estamos conseguindo. Precisamos reverter essa situação sem vitórias nas próximas rodadas”, comentou o lateral Reinaldo, de maneira um tanto quanto protocolar ao fim do confronto. A pressão da torcida tricolor deve se manter nos próximos dias.

Em campo, não demorou muito para que as diretrizes da partida fossem determinadas. E o ponto fundamental foi o gol de Robson, aos cinco minutos do primeiro tempo, em cobrança de falta. Os donos da casa se fecharam atrás e apresentaram bom trabalho defensivo, muitas vezes ficando com todos os jogadores em seu campo. Os visitantes tentaram ser ofensivos, mas tiveram pouca capacidade de criar situações perigosas para empatar, tendo troca de passes sem realmente avançar em direção ao gol. Acabou por ser um primeiro tempo sonolento.

O técnico Fernando Diniz buscou mudar – e agitar – o Tricolor com modificações no intervalo: Vitor Bueno no lugar do apagado Pablo e Brenner na vaga de Tchê Tchê. A movimentação do time se mostrou mais ativa. Aos 15, o empate apareceu quando Brenner aproveitou sobra e mandou para as redes, mas o bandeirinha marcou impedimento em lance anterior e o VAR confirmou para anular a festa.

Menos organizado do que antes, o Coxa deu um pênalti de presente ao adversário, aos 22 minutos, quando a bola cruzada por Daniel Alves bateu na mão de Hugo Moura. Aos 24, Reinaldo chutou no canto esquerdo e deixou tudo igual.

A empolgação que poderia vir com o gol não apareceu e a morosidade voltou a aparecer, dando o ritmo do tempo restante. Toró, que entrou na etapa complementar, arriscou batida de longe sem qualquer necessidade e isolou a bola no alto, com a jogada quase que representando a aleatoriedade da partida como um todo, seja para o São Paulo quanto para o Coritiba, este último na zona do rebaixamento, na 17ª posição (12 pontos).

“Tomamos um gol muito cedo e eles retraíram demais. Tivemos dois gols feitos e anulados no limite”, disse Fernando Diniz, afirmando que a pressão da torcida está sendo bem trabalhada internamente, “interferindo de maneira alguma no rendimento do time”.




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