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Projeto APL do Plástico vai fazer censo do setor no Grande ABC
Por Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
31/08/2007 | 07:08
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Um censo da indústria do plástico no Grande ABC será iniciado neste mês, em uma parceria do grupo gestor do projeto APL (Arranjo Produtivo Local) do Plástico com o Imes (Universidade Municipal de São Caetano). O objetivo é estabelecer uma identificação mais precisa do perfil da atividade na região.

Serão pesquisadas mais de 500 empresas instaladas nos sete municípios, para se conhecer cerca de 80 aspectos, entre os quais número de funcionários, tipo de maquinários adotados e nível de inovação tecnológica, por exemplo.

Segundo o coordenador do projeto, Joelton Gomes dos Santos, o levantamento deverá ser concluído em novembro e será feito por uma equipe de pesquisadores da universidade, que de irão de porta em porta, visitando as fabricantes.

O estudo servirá como subsídio para trabalhos do projeto, que se destina a fortalecer a competitividade das indústrias de embalagens e plásticos. Na região, a atividade gera atualmente cerca de 18 mil empregos, segundo dados recentes do Ministério do Trabalho.

Para impulsionar resultados dessas empresas, o programa, realizado em conjunto pela Suzano Petroquímica, Agência de Desenvolvimento do Grande ABC, Sebrae, Fiesp e Banco Mundial, tem como alvo o desenvolvimento de ações de cooperação entre as pequenas empresas e interação com instituições e companhias de outros segmentos.

Além do censo, o grupo gestor deu início há poucos dias a um diagnóstico de 40 pequenos fabricantes – que compõem um núcleo piloto do APL – em quesitos como gestão, processos produtos e marketing e comercialização.

O APL do Plástico do Grande ABC se tornou uma referência. Santos, que participou quinta-feira de seminário sobre o setor, organizado pelo IBC (International Business Communication), irá nos próximos dias a Manaus, para falar sobre essa experiência de associativismo para 20 empresários do ramo.

Cenário - Ações conjuntas – por exemplo, com a participação associada em cursos e em feiras setoriais –, são consideradas uma forma de enfrentar melhor a concorrência dos produtos importados e também de aumentar o poder de barganha junto aos fornecedores.

Enquanto a produção nacional de plástico cresceu 2,47% no primeiro semestre e as exportações tiveram alta de 7,69% (em toneladas), as importações registraram ampliação de 20,67%.




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