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Gasoduto promete melhorar economia boliviana
Por Do Diário do Grande ABC
06/02/1999 | 13:55
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O gasoduto boliviano-brasileiro, considerado a maior obra de engenharia civil do último quarto de século na América do Sul, que será inaugurado terça-feira na fronteira entre os dois países, vai melhorar substancialmente o desempenho da economia da Bolívia, a naçao mais pobre da regiao.

O PIB boliviano, que na última década nao superou em média 4%, vai atingir um crescimento de cinco pontos a partir deste ano e, segundo analistas locais, até 2005 pode chegar a inéditos 5.8%.

Segundo estimativas oficiais divulgadas este sábado, a venda de gás natural ao Brasil dará á economia boliviana 1,6 bilhao de dólares nos próximos 20 anos.

``Este dinheiro promoverá maior cobertura à assistência social e garantirá maior uso de recursos destinados à saúde, educaçao e moradia' na Bolívia, onde sete de cada dez pessoas vivem em condiçoes de extrema pobreza, assinalou a Confederaçao de Empresários Privados boliviana.

Depois de 25 anos de negociaçoes, os presidentes de Bolívia e Brasil, respectivamente Hugo Banzer e Fernando Henrique Cardoso, vao inaugurar terça-feira em Carmen de la Frontera o gasoduto que unirá o centro boliviano a Sao Paulo.

O duto, de 32 polegadas de diâmetro, terá uma extensao de 557 km no lado boliviano e 2.593 km no brasileiro.

Organismos multilaterais e empresas privadas, entre eles o Banco Mundial e o BID, financiaram a monumental obra com cerca de dois bilhoes de dólares.




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