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Policiais da Rota são denunciados por execução em Guarulhos
Do Diário OnLine
05/12/2006 | 11:15
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O Ministério Público pediu, nesta segunda-feira, a prisão preventiva de quatro PMs da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) acusados de seqüestrar e matar o presidiário Jefferson Morgado Brito e o ex-detento José Felix Ramalho.

O crime aconteceu no dia 13 de maio, durante a primeira onda de ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital). Os quatro policiais, o segundo-tenente Francisco Carlos Laroca Junior, o cabo Renato Aparecido Russo, e os soldados Alexandre de Lima Costa e Marco Antônio Pinheiro foram denunciados por homídio duplamente qualificado pelo promotor público Marcelo Alexandre de Oliveira.

Segundo os policiais, Brito e Ramalho teriam seqüestrado o empresário Rui Rodrigues da Silva, 42 anos, que estava em um veículo Audi A4 em Guarulhos, na Grande São Paulo. Eles dizem que quando a viatura em que estavam cruzou com o Audi, os bandidos dispararam contra os policiais.

Porém, de acordo com as investigações do Ministério Público, o empresário dono do Audi, amigo de dois PMs de Guarulhos, deu a queixa de roubo e seqüestro apenas para ajudar a justificar os homicídios.

De acordo com o Ministério Público, Ramalho foi visto por uma testemunha cerca de duas horas antes do crime sendo abordado por policiais e  colocado em uma viatura. Além disso, a prisão de Ramalho ocorreu no Centro de São Paulo, longe do suposto local do tiroteio contado pelos policiais.




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