Das Agências
05/12/2000 | 00:28
Os protestos públicos e a negativa do presidente nacional do PPS, senador Roberto Freire (PE), nao abalaram o trabalho de aproximaçao entre o partido e o PTB, que vem sendo feito com o conhecimento e aval dele. Líderes nacionais trabalhistas e socialistas estao decididos a levar adiante as conversas, que incluem a candidatura presidencial do ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes (PPS), mas o que determinará o futuro desta parceria é a reforma política.
Se esta reforma ameaçar a sobrevivência dos pequenos partidos, proibindo coligaçoes nas disputas proporcionais (de vereadores, deputados estaduais e federais), PTB e PPS podem chegar até à fusao.
Críticas à parte, a decisao de formar um bloco com o PTB no Congresso, ou uma federaçao de partidos em 2002, será regida pelo pragmatismo.
Em conversas de bastidor, o líder petebista na Câmara, Roberto Jefferson (RJ), costuma dizer que, "no trabalhismo, há lugar para todo mundo, inclusive os comunistas".
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