Ao retornar, Filippi deve dar continuidade aos ajustes que tem feito na Prefeitura desde que assumiu o mandato em janeiro, principalmente com relação aos cortes na folha de pagamento, que está acima do limite constitucional – 60%. Até o mês passado, o índice estava em 65%.
Esse número já deve ter sofrido alteração, pois houve várias demissões. O Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema estima pelo menos 100 exonerações. A administração não quer divulgar números, alegando que isso só será feito em setembro, ao término do segundo quadrimestre. Nessa ocasião, o governo de Filippi terá fechado balanço geral das medidas de ajuste da folha para a entrega de relatório ao TCE (Tribunal de Contas do Estado).
Para reduzir gastos com pessoal, Filippi também diminuiu em 7,5% o salário dos 310 funcionários comissionados (cargos de chefia). O seu salário, o dos secretários e do vice-prefeito também sofreu corte de 7,5%.
Filippi também deve dar prosseguimento às discussões do Plano Diretor, lei que define normas para ocupação e uso do solo, que será revisado até o final do ano.
Convênio – Filippi deve participar da elaboração final do projeto que cria o convênio com o governo federal no programa Bolsa Escola. A adesão pode garantir ao município R$ 700 mil. O programa é destinado às crianças na faixa etária entre 6 e 15 anos, cuja família tenha renda per capita de até R$ 90. O limite é de três filhos, sendo que cada um receberá R$ 15 cada se comprovar freqüência escolar igual ou superior a 85%.
O prefeito deve participar ativamente das discussões desse projeto, porque entende que o valor é baixo e por isso pretende fazer uma complementação com verba da Prefeitura.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.