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Vereadores de Diadema recuam e rejeitam fim de recesso em julho
Renan Cacioli
Do Diário do Grande ABC
23/09/2005 | 08:20
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Os vereadores de Diadema recuaram e rejeitaram quinta-feira projeto de lei que pretendia extinguir o recesso parlamentar em julho. A medida reduziria de 75 para 45 dias o período de férias a que têm direito os 16 parlamentares do município. Por nove votos a seis (o vereador Zé do Norte, do PT, faltou à votação), o Legislativo contrariou a expectativa de Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), autor da proposta, e de toda a bancada petista favorável à emenda, e agora pretende levar a matéria de volta à Casa por meio de iniciativa popular. O texto levou cinco anos para ser colocado em votação.

"A bancada vai buscar a iniciativa popular, vamos às praças, às ruas", afirmou Maninho, que recentemente viu outro polêmico projeto seu – que propunha o fim dos radares móveis em Diadema – ser barrado por votação Câmara. Para conseguir que fim do recesso de julho volte à pauta da Casa, são necessárias 5% de assinaturas do eleitorado da cidade. Além da bancada petista – formada por Maninho, Pastor Jair, Irene dos Santos e Marco Antônio Ernandez (presidente da Câmara) –, votaram a favor do projeto Laércio Soares (PCdoB) e Regina Gonçalves (PV).

Em pesquisa divulgada pelo Diário no início de julho, que consultou os 106 vereadores da região sobre o fim do recesso, apenas Milton Capel (PMDB) e José Dourado (PSDB) mostraram-se contrários à idéia em Diadema. Os demais afirmaram que apoiariam o projeto, o que acabou não ocorrendo quinta-feira. Após garantir que a bancada verde votaria a favor da matéria, apenas Regina Gonçalves confirmou seu voto. O companheiro de legenda, Pastor Isaías, foi contrário ao fim do recesso. Além deles, Lauro Michels (PSDB), Wagner Feitoza, o Vaguinho do Conselho (PSB), Cida Ferreira (PMDB), João Merenda (PSDB), Ricardo Yoshio (PMN) e Marion Magali (PSDC) se opuseram ao projeto.

Chegou-se a cogitar a idéia de aprovar o projeto desde que incorporasse uma emenda proposta por José Dourado: reduzir ainda mais o período de férias – de 45 para 30 dias. A emenda, porém, não vingou.




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