A Assai Atacadista, uma das maiores distribuidoras de alimentos do País, que recentemente recebeu aporte de capital do Grupo Pão de Açúcar, vai inaugurar ainda em 2007 mais duas lojas, uma delas em Santo André.

Com a nova unidade, a Assai passará a ter duas lojas na região – a primeira localizada em São Bernardo – e intensifica a briga pela concorrência do mercado atacadista.

Outras redes, como por exemplo, o Sam’s Club do Grupo Wal-Mart, o Makro, o Roldão e o Atacadão, recentemente comprado pela rede francesa Carrefour, já estão presentes nas sete cidades e operam com um sistema de auto-serviço.

Com a ampliação, o diretor da empresa, Luiz Fumikazu Kogachi, estima que as vendas em 2007 cheguem a R$ 1,3 bilhão. “Com a injeção de capital poderemos fazer a expansão na velocidade que sempre desejamos”, afirma o Kogachi.

A negociação com o Grupo Pão de Açúcar foi fechada no início de novembro e engloba a compra de 60% das ações da Assai por R$ 200 milhões.

Mesmo com a venda da maioria dos papéis da empresa, os atuais diretores Rodolfo Nagai e Luiz Fumikazu Kogachi continuam no comando da empresa.

Segunda a companhia, nada vai mudar. Continuará operando com a bandeira atual e atuando com os principais diferenciais, entre eles, o baixo custo operacional e os preços competitivos.

A rede com 33 anos, teve a sua primeira loja erguida em São Paulo. Atualmente conta com 14 unidades no Estado de São Paulo, distribuídas pela Capital (seis unidades), São Bernardo, Guarulhos (duas), Santos, Osasco e três no interior do Estado (Jundiaí, Sorocaba e Ribeirão Preto).

Fatores como o preço, considerado competitivo, os produtos de marca própria e a variedade de itens, atrai a visitação principalmente de micros e pequenos empresários, como donos de restaurantes, pizzarias, pastelarias, padarias, também proprietários de cantinas escolares, bares, hotéis e lojas de conveniência.

A participação da Assai Atacadista no País pode ser medida pelos mais de 35 mil m² de área de vendas, 270 check-outs, 11.500 itens comercializados em cada uma das lojas, média mensal de 1,2 milhão de transações realizadas nos caixas e 3 mil empregos diretos gerados.