Na semana passada os meios de comunicação dos Estados Unidos anunciaram que respeitariam a recomendação da Casa Branca de não divulgar ao vivo mensagens da organização liderada pelo extremista muçulmano, em decorrência da possibilidade de que estas possam conter mensagens cifradas.
A mensagem, lida pelo porta-voz da Al Qaeda, Sulaiman Abú Ghaíth, advertia sobre novos ataques com aviões suicidas contra os Estados Unidos e a Grã-Bretanha, e convocava os muçulmanos a se rebelar contra os bombardeios americanos no Afeganistão.
A maioria das redes de televisão divulgou um breve trecho de 10 segundos de duração ou uma imagem fixa de Abu Ghaith com legendas que informavam que o comunicado continha novas ameaças contra os americanos.
As grandes redes (ABC, CBS, NBC, Fox e CNN) aceitaram analisar as mensagens da Al Qaeda antes de divulgá-las, em resposta a um pedido da conselheira de Segurança Nacional, Condoleezza Rice.
A CNN divulgou este domingo um trecho da mensagem, seguido de uma intervenção de sua correspondente na Casa Branca com a posição oficial de Washington, que recusa o comunicado e o considera "propaganda".
A rede Al Jazieea informou que as gravações são deixadas anonimamente em seu escritório de Kabul e que também analisa detalhadamente todas as fitas antes de divulgá-las.
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