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Para presidente do PT, denúncias abalaram prestígio do partido
11/07/2005 | 08:20
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O novo presidente do PT, Tarso Genro, reconheceu que houve um abalo no prestígio do partido após as denúncias de corrupção. Ele considera, no entanto, que a crise representa uma grande lição estratégica para o partido, que vai aceitar a lição com humildade para reconstruir seu projeto e perfil político.

Particularmente, Genro entende que o PT cometeu um erro ao jogar sobre si a imagem de ser dono da ética e da virtude. "Isso não é uma verdade, somos referencial, mas não somos e não queremos ser os únicos."

Ele defendeu ainda uma reforma política e o financiamento público das campanhas políticas, com controle da Justiça e da sociedade.

Conversa – Genro disse ter conversado neste domingo de manhã com o presidente Lula sobre a transição no ministério da Educação, no qual ele pretende permanecer até o próximo dia 27, quando será apresentada proposta de reforma do ensino superior. Este seria o último item de sua agenda no ministério. Segundo ele, o presidente Lula viu com "simpatia" essa possibilidade.

Perguntado sobre quem seria seu substituto no ministério da Educação, Genro disse que Lula ainda não tomou uma decisão a respeito. "Não discuti nomes com o presidente, não teria essa ousadia." De acordo com ele, Lula teria, no entanto, perguntado a respeito do trabalho do secretário executivo do ministério, Fernando Hadad. "Eu disse ao presidente Lula que tudo o que foi feito até agora nós fizemos juntos e, se considerasse positivo, o trabalho poderia ser mantido."




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