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Internacional sofre nova derrota no STJ
Das Agências
29/11/2005 | 08:27
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O Internacional sofreu segunda-feira mais uma derrota em sua empreitada de alcançar a liderança do Campeonato Brasileiro na Justiça. Segunda-feira, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) indeferiu a petição inicial do mandado de segurança com o qual o advogado Luís Carlos Crema, de Chapecó (SC), pretendia obter uma liminar contra a anulação dos 11 jogos apitados pelo ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho. De acordo com a decisão da ministra Nancy Andrighi, da Segunda Seção do STJ, o pedido feito pelo advogado não se enquadra entre as ações previstas na Constituição Federal.

Mesmo assim, o Colorado não desiste e poderá ser tratado por sua torcida como campeão brasileiro se ganhar do Coritiba no domingo, mesmo que o Corinthians também vença o Goiás. "Disputamos dois campeonatos no momento, o Zveitão (que considera a anulação de 11 jogos) e o do campo (no qual, sem a anulação, o Internacional seria líder) e nossa torcida grita é campeão a cada bom resultado", destaca o vice-presidente de futebol do clube gaúcho, Vitório Píffero. "Não temos como controlar a massa", avisa.

Antes de entrar em campo para a decisão, o Internacional espera unificar a tabela dos dois campeonatos que diz disputar. Nesta terça-feira, os olhares do clube se voltam para um julgamento do Conselho Nacional de Justiça, que irá analisar a legitimidade de Luís Zveiter, que é desembargador, acumular a função de presidente do STJD.

Se o parecer for contrário, Zveiter pode ser afastado do julgamento que mais interessa ao Internacional, o de quinta-feira, quando o STJD analisa um recurso do clube contra a decisão que anulou os 11 jogos, dando ao Corinthians a chance de recuperar quatro pontos que havia perdido em campo. Em caso de vitória do clube gaúcho, a classificação passaria a ser a do campeonato que os colorados qualificam de "do campo". Em caso de derrota, o Internacional vai pedir uma manifestação da Fifa sobre o caso. E, como recurso derradeiro, irá à Justiça Comum. "Não vamos abrir mão de um direito que conquistamos", adianta Píffero.




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