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Fundação Anne Sullivan é reformada e ganha espaços
Bruna Gonçalves
16/03/2011 | 07:02
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Centro de referência em educação inclusiva e atendimento clínico para necessidades especiais desde 1977, a Fundação Anne Sullivan, em São Caetano, reinaugura hoje o espaço reformado e com novas instalações. A obra levou 10 meses para ser concluída e custou cerca de R$ 376 mil.

Foram feitas reestruturação física, salas de trocas, ampliação dos banheiros, mudança do piso para eliminar os desníveis, construção de quadra e quiosque e espaço coberto com piso de borracha.

Para a diretora Adriana Gomes da Fonseca, a reforma possibilita trabalho mais efetivo e adequado. "Teremos um espaço mais funcional e seguro para trabalhar."

Ela ressalta a sala de trocas e o quiosque como grandes melhorias. "Agora temos espaço próprio para trocar alunos, com maca, banheiro e chuveiro. O quiosque vai servir para atividades em grupo. Antes, eram feitas no refeitório, que além das salas, era o único espaço coberto."

 

ATENDIMENTO

 

A escola conta com 50 alunos, com idade entre 4 e 27 anos, que necessitam de atendimento diferenciado para o desenvolvimento. "São aqueles que não conseguem ingressar na rede municipal porque apresentam quadro mais complexo, como surdocegueira, paralisia cerebral, autismo e múltiplas deficiências", explicou.

Além disso, 150 estudantes, entre zero a 18 anos, frequentam a Clínica de Atendimento Terapêutico, no contraturno do ensino regular da rede municipal. "São realizadas atividades para amenizar as defasagens, além do estímulo das habilidades."

 

Professores que trabalham na Fundação Anne Sullivan contam que se sentem realizados por trabalhar com educação especial. Há 15 anos a professora trabalha na Fundação Anne Sullivan.

"É um desafio. Ao trabalhar com esses alunos você aprende muito e valoriza a vida, Sem falar no carinho que eles têm pela gente", contou Vera Lucia Calegari, 59 anos, há 15 na instituição.

O professor Márcio Hollosi, 35, ensina Libras (Língua Brasileira de Sinais). "É uma experiência gratificante. Os alunos chegam sem saber Libras, mas aprendem com facilidade", explicou Hollosi, que perdeu a audição aos 7 anos.

A fundação também mantém intercâmbios com entidades dos Estados Unidos, Argentina, Inglaterra e Espanha para a troca de informações sobre estudos e tratamentos clínicos.




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