A primeira bomba explodiu pouco depois das cinco da manhã, na parte de trás da fábrica. cinco minutos depois, houve a explosão da segunda bomba, causando prejuízos no setor de lavagem de garrafas, informou o diretor da fábrica, N.N. Singh.
Este foi o primeiro atentado da guerrilha comunista na capital desde a instauração do estado de emergência, decretado na segunda-feira. A Coca-Cola investe US$ 26 milhões na fábrica.
O exército isolou o local, e seis suspeitos foram detidos num ponto de ônibus próximo.
O Nepal sofre há alguns dias com a intensificação da atividade da guerrilha maoísta, que pretende derrocar a monarquia constitucional.
Cerca de 350 pessoas já morreram desde sexta-feira, na maior parte guerrilheiros, quando o movimento rebelde rompeu com um cessar-fogo vigente desde julho passado.
O rei Gyanendra declarou na segunda-feira o estado de urgência em todo o país. Nos dois dias seguintes, o exército lançou pela primeira vez operações terrestres e aéreas contra a rebelião, que já causou mais de 2.000 mortos desde 1996.
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