Política Titulo Ribeirão Pires
Mistério cerca nova gestora da Saúde de Ribeirão Pires
Por Felipe Siqueira
Especial para o Diário
06/05/2017 | 07:00
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Mistério ronda o fim do contrato da Prefeitura de Ribeirão Pires com a Santa Casa para administrar equipamentos públicos de Saúde da cidade. Desde o dia 30, o vínculo se encerrou. A administração teria firmado acordo emergencial com nova empresa, mas nenhuma decisão oficial foi publicada nem os vereadores da cidade informados.

Parlamentares souberam, extraoficialmente, que o governo de Adler Kiko Teixeira (PSB) teria contratado a APGP (Associação Paulista de Gestão Pública) para assumir os serviços. Por conta disso, eles aprovaram requerimento solicitando informações sobre a empresa, quantos comissionados são lotados na Secretaria de Saúde – que possui comando de Patrícia de Freitas –, além de valores que envolvem o convênio.

“(Só foi passado para a Câmara que a APGP) Vai ficar (responsável pela Saúde) por 180 dias”, externou o chefe do Legislativo. “Queria ter o contrato certinho na mão”, completou. Outro questionamento da Casa à Prefeitura foi sobre o fato de a Santa Casa, mesmo tendo finalizado seu contrato com Ribeirão, ainda estar responsável pelo Caps (Centro de Apoio Psicossocial) do município. “Estão dominando as casas terapêuticas. Eu queria saber o motivo”, disse Rubão.

RUSGAS
A troca da gestora da Saúde da cidade demonstrou estranhamento entre vereadores e a secretária do setor em Ribeirão, Patrícia de Freitas. Na quinta-feira, o vereador Amaury Dias (PV) relatou que teve um problema pessoal, em que sua filha de 3 anos convulsionou e, quando foi levada ao Hospital São Lucas, não foi atendida, sob alegação de falta de médicos na unidade. O verde foi à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e conseguiu resgatar a filha.

Rubão, na sequência, declarou que, em conversa com a secretária, Patrícia teceu críticas a Amaury, dizendo que ele, como presidente da Câmara, havia incentivado a publicação da história pessoal de Amaury. Os dois partiram para cima da titular da Saúde, cobrando explicações. “Ela pensa que é quem? Se (ela) não consegue administrar (a Pasta), (então) que saia”, esbravejou Rubão.

A Prefeitura não se posicionou até o fechamento desta edição.  




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