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Família acusa vendedor de supermercado de agressão
Por Fabiana Chiachiri
Do Diário do Grande ABC
29/09/2005 | 08:22
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O autônomo Esmard Mendes Pereira, 48 anos, sua mulher Lúcia Souza Pereira, 46, e o filho Emerson Mendes Pereira, 23, afirmam terem sido agredidos por um vendedor do Carrefour Oratório, em Santo André, na noite de segunda-feira, identificado como Mauro Fachiere Godinho, 27. A confusão teria começado no domingo, dentro da loja com agressões verbais e físicas por parte do vendedor e de Emerson, e terminado no dia seguinte na garagem da casa do autônomo, no Jardim Itapuan. As duas partes registraram boletim de ocorrência de lesão corporal.

Na noite do último domingo, Esmard, sua mulher Lúcia e os filhos Eduardo Mendes Pereira, 21, e Emerson, foram até o Carrefour Oratório, no bairro Bangu, comprar quatro pneus. No caixa, o autônomo diz ter pedido para que a atendente Evanilda Biazzi parcelasse a compra no cartão da loja. "Ela disse que não sabia como embutir os juros nas parcelas e insistiu para que pagássemos no sistema rotativo (à vista em até 40 dias). Como não era essa a maneira que queríamos, pedimos a ajuda de um vendedor. Meu filho foi até o departamento de pneus e chamou o Mauro (vendedor). Ele continuou insistindo para pagarmos no rotativo. Depois de muita discussão, chamou minha mulher de burra e ignorante. Meu filho (Emerson) ficou nervoso e partiu para cima dele", relata o autônomo.

De acordo com as vítimas, o gerente da loja, identificado pela família como Barros, teria resolvido o problema na hora. No dia seguinte, a família diz ter recebido três telefonemas no fim da tarde. "Do outro lado da linha, a pessoa disse que era amigo do meu filho. Não reconheci a voz. Quando Emerson estava chegando do trabalho, o vendedor Mauro apareceu no portão da minha casa com mais três homens e começou a intimidar meu filho. Dizia que tinha vindo resolver a situação do dia anterior e já começou a bater no meu filho. Ouvi o barulho e chamei meu marido. Foi uma pancadaria só. Depois, ele e os amigos subiram em duas motos e foram embora", diz Lúcia.

Após o incidente, a família foi socorrida por um vizinho e levada para o pronto-socorro do Hospital Bartira. "Tive de ficar em observação porque bati a cabeça. Meu filho deslocou o ombro e está afastado do trabalho", afirma Esmard, que registrou um BO (Boletim de Ocorrência) no 2º Distrito Policial de Santo André.

Outro lado – A versão do vendedor Mauro Fachiere Godinho, 27 anos, é de que ele teria sido agredido verbalmente e fisicamente pela família de Esmard no domingo. De acordo com o BO que o vendedor registrou na Delegacia Seccional de Santo André, Lúcia teria procurado o vendedor no departamento de pneus pedindo o auxílio na compra de um produto com o cartão da loja. Godinho diz ter sido ofendido verbalmente e depois quando tentava acalmar a mulher, um dos filhos de Lúcia teria dado um soco no seu rosto. Gomide diz ter caído e os seguranças da loja foram chamados.

O funcionário Gomide registrou um boletim de ocorrência no qual diz descreve o desentendimento com a cliente dentro do supermercado na noite de domingo. O Carrefour informou que como não tem conhecimento das circunstâncias dos fatos envolvendo Gomide e o referido cliente, aguardará o retorno do funcionário às atividades (ele não se apresenta ao trabalho desde o dia 25) para entender o ocorrido e, então, tomar as medidas necessárias – com a prudência exigida pela situação.




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