Os caminhoes se preparavam para se dirigir ao acampamento de Chaquelane, 190 quilômetros ao norte desta capital, para oferecer ajuda a cerca de 60 mil refugiados, forçados a abandonar suas casas no mês passado devido às enchentes.
Em Moçambique, um milhao de pessoas necessitam de ajuda, mas espera-se que esta cifra diminua. O Fundo Mundial de Alimentos da ONU pediu um total de US$ 27 milhoes para alimentar cerca de 650 mil pessoas nos próximos seis meses, além de US$ 4 milhoes para consertar as estradas e US$ 3 milhoes para os helicópteros.
Grupos internacionais de ajuda dizem temer que as inundaçoes de fevereiro tenham matado milhares de pessoas, mas a cifra confirmada até o momento é de 492 mortos. Uma contagem oficial e precisa das vítimas nao poderá ser feita até que as águas dos rios Limpopo e Save voltem a seus níveis normais.
Nas últimas semanas, helicópteros transportaram ajuda a Chaquelane, mas cada um só pode carregar duas toneladas de alimentos e medicamentos, e os vôos sao bastante caros. Já cada caminhao carrega entre cinco e 30 toneladas de ajuda, segundo Lindsey Davies, do Programa Mundial de Alimentos.
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