A Anistia diz que “o governo dos EUA se recusa a garantir aos presos do Afeganistão ou da baía de Guantánamo o status de prisioneiros de guerra, ou de levar qualquer caso duvidoso aos tribunais competentes, como determinam a Convenção de Genebra”.
Os EUA afirmam que apenas os combatentes do Talibã, que governava o Afeganistão, são prisioneiros de guerra. Os membros da Al-Qaeda, liderada pelo terrorista saudita Osama Bin Laden, são considerados combatentes ilegais- por essa razão, sem direito a serem tratados de acordo com a Convenção de Genebra.
Os detidos pelos EUA não têm direito a advogados ou contato com diplomatas de seus países. Eles também não terão direito a um julgamento em tribunal civil- todos serão julgados por tribunais militares, que poderão condenar os combatentes à morte.
O governo norte-americano se defendeu dizendo que, apesar de ser um tribunal militar, os julgamentos serão imparciais.
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