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MP arquiva inquérito contra Reinaldo Meira
Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
11/12/2014 | 07:11
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O Ministério Público decidiu arquivar inquérito aberto contra o vereador de Diadema Reinaldo Meira (PR), acusado de reter parte dos vencimentos de seus assessores, prática conhecida como pedágio. O promotor José Luiz Saikali, responsável pela apuração, afirmou não encontrar provas para indiciar o republicano.

Denúncia anônima detalhava que Reinaldo Meira exigiu repasse de fatia dos salários sob risco de exoneração dos servidores que não concordassem com a medida. No dia 4, Saikali disse que havia “ausência de indícios mínimos suficientes que permitam nortear o início das investigações”. E recomendou o arquivamento.

Em novembro, o Diário mostrou que o MP havia aberto inquérito para apurar o caso. Ex-funcionário do gabinete do republicano optou por acusar o parlamentar, citando até a Lei Federal 8.429/1992, que tipifica como crime “qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade” em setores públicos.

“Sempre tive cabeça erguida. Tinha certeza que não havia feito nada de errado. A Justiça divina não falha, e a Justiça dos homens também não iria falhar”, celebrou Reinaldo Meira, que creditou a alguém “incomodado” com seu trabalho a autoria da representação. “Todos que estavam no meu gabinete estão registrados, recebem seus salários. Alguns, quando saem, querem direitos trabalhistas, mas a Câmara trabalha com regime diferente, não a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Esse tipo de problema eu tive de lidar. Mas a prática de pedágio nunca existiu.”

Meira está em seu primeiro mandato de vereador. Foi eleito pelo PR, com 2.258 votos. Mas tem colecionado problemas na Casa. Além de acusações de servidores sobre comportamento pessoal, o republicano integra lista negra de vereadores que mais gastam combustível pago com dinheiro público. O republicano nega as críticas.




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