Política Titulo Possibilidade de fraude
Paço de Ribeirão apura suspeita em IPTU na família de Dedé
Por Raphael Rocha
Diário do Grande ABC
25/02/2018 | 07:00
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Técnicos do departamento de Finanças da Prefeitura de Ribeirão Pires apuram suspeita de fraude no pagamento do carnê do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) envolvendo a família do ex-vice-prefeito Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS).

Imóvel localizado na Rua São Francisco, no bairro Roncon, em nome do pai de Dedé, Gemecê de Menezes, deveria pagar R$ 698,07 do tributo. Porém, contava com benefício do desconto integral porque Gemecê era aposentado.
Entretanto, ele faleceu em outubro de 2014. Mesmo assim, o edifício foi contemplado com o desconto total do IPTU nos exercícios de 2015, de 2016 e de 2017. Ou seja, desde o falecimento de Gemecê, R$ 2.094,21 deixaram de ser pagos à Prefeitura. O boleto referente ao exercício de 2018 já possui a quantia completa, mediante cálculo com base no valor venal.

Segundo o Diário apurou, a administração municipal busca entender dois pontos: como um empresário da cidade tinha isenção completa do pagamento do IPTU e como essa mesma benesse foi estendida mesmo com a morte de Gemecê. Uma das hipóteses para o segundo caso é o fato de a família não ter comunicado a Prefeitura sobre o falecimento de Gemecê.

Após a morte do empresário, as posses foram divididas. Esse carnê do IPTU, segundo Dedé, ficou sob responsabilidade de sua irmã, Edna de Menezes Teixeira. “Os carnês que vêm em meu nome eu pago normalmente”, disse o popular-socialista. Neste endereço é onde funciona o jornal da família, mas o terreno contempla, além da redação do periódico, dois apartamentos, que, segundo Dedé, ficaram para Edna. “O carnê da minha casa (no Jardim Colonial) e do jornal eu pago normalmente”, reforçou ele.

O Diário não localizou Edna para comentar o caso. 




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