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Zé Augusto adia decisão sobre candidatura a vereador

Secretário de Saúde e ex-prefeito tem resistido à empreitada; tucanato local espera por reunião

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
26/02/2016 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Mesmo pressionado por integrantes do tucanato de Diadema e até pelo prefeito Lauro Michels (PV), o secretário de Saúde e ex-chefe do Executivo diademense, José Augusto da Silva Ramos (PSDB), segue fazendo mistério em torno de sua candidatura ao Legislativo.

Zé Augusto, que preside o diretório tucano, adiou para semana que vem conversa com correligionários, que tentam concluir estratégia do partido para o pleito municipal de outubro. A legenda, que não terá candidatura ao Paço, irá indicar nome para composição da chapa de Lauro, que tentará reeleição. A ex-prefeiturável e ex-vereadora Maridite Cristóvão (PSDB) é a mais cotada para preencher a vaga.

Internamente, Zé Augusto tem reforçado seu desejo pela aposentadoria das urnas, detalhando que não pretendia deixar a titularidade da Saúde em até 1º de abril, conforme prevê Legislação eleitoral.

O tucanato e Lauro consideram o ex-prefeito peça-chave para composição de bancada na Câmara. Em 2012, Zé Augusto registrou a maior votação de um vereador já conquistada na cidade, ao assegurar 7.254 votos.

Para este pleito a projeção do partido é conquistar ao menos três cadeiras e, sem a presença de Zé Augusto, o potencial de votos fica reduzido ao atual presidente da Câmara, José Dourado, e o líder do governo, Atevaldo Leitão. Em 2012, Dourado registrou 2.574 votos, enquanto Leitão obteve 1.956 adesões – ficando na primeira suplência.

“O Zé é partidário. Sua fala tem sido pela formação de novos nomes, se colocando como uma possibilidade final. Vamos dialogar bastante ainda”, pontuou Dourado. “A volta do Zé Augusto para a Câmara será muito boa, mesmo que eu fique fora. Ele trará o debate e eu darei mais foco para minha campanha”, avaliou Leitão.

Sem a confirmação de Zé Augusto, o clima do tucanato diademense é de incerteza em relação à formação da chapa de pré-candidatos. O partido chegou a convidar o vereador Talabi Fahel (sem partido), como uma das apostas para a captação de votos.

No entanto, o foco da cúpula tucana é assegurar coligação com o PV, que já detém quatro vereadores, e assegurar bancada expressiva. O partido tem a concorrência do PCdoB, que é representado pelo ex-vereador e assessor especial de Lauro Laércio Soares. 




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