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Alckmin terá exposição maciça
13/07/2006 | 00:13
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Seguindo a linha de maximizar as aparições, o candidato à Presidência da República Geraldo Alckmin (PSDB) fará visitas em estados das regiões Norte e Nordeste nos próximos dias. E pretende manter-se nessa toada até dia 15 de agosto, quando começa a propaganda eleitoral na TV. Hoje, a parada será no Pará e amanhã, Sergipe, onde aparecerá em eventos junto com seus aliados. Segundo João Carlos Meireles, coordenador do programa de governo de Alckmin, a idéia é aumentar a exposição do candidato, mantendo um caráter regional, que consolida o prestígio no Estado, mas também servindo ao papel de permitir uma exposição nacional. “A nossa estratégia pretende elevar o prestígio do nosso candidato e, ao mesmo tempo, beneficiar os seus parceiros nos Estados”, disse

As primeiras peças da campanha de Alckmin serão conhecidas nos próximos dias em forma de cartazes e jingles, ao contrário de Lula, que já disponibilizou as peças desde a semana passada. Nos Estados onde o tucano já tem dobradinhas oficializadas as peças serão duplas – apresentando os candidatos a presidente e a governador.

Quarta-feira, Alckmin esteve em São Paulo e recebeu oficialmente o já anunciado apoio do presidente nacional do PMDB, Michel Temer. “Decidimos oficializar esse apoio para pôr fim a um equívoco que estava sendo dito, de que todo o PMDB apoiaria o PT”, disse Temer. “Isso não é verdade.”

Segundo o presidente do PMDB, 11 diretórios estaduais do partido devem apoiar a candidatura de Alckmin. Temer disse ainda que, em São Paulo, subirá nos palanques do PMDB, do candidato ao governo estadual, Orestes Quércia, e do PSDB, do candidato Alckmin. Também declarou que no Estado terá campanha conjunta com o candidato José Serra.

Alckmin aproveitou a ocasião para alfinetar o adversário, que tentou oferecer cargos para conseguir o apoio dos peemedebistas. Para ele, a iniciativa de Lula é inadmissível. “Ele faz uma reunião com lideranças do PMDB, com loteamento de cargos uma coisa absurda, e já anuncia que não tem responsabilidade sobre ministros e lideranças de outros partidos.”

O tucano garantiu que, caso seja eleito, não fará loteamento de cargos no governo. “Um governo moderno é um governo profissionalizado”, disse Alckmin. Indagado sobre se não havia nomeado indicados por partidos em seus 12 anos à frente do governo paulista, o tucano foi taxativo. “Não. Aqui não tem mensalão e não tem entrega de empresa estatal para nenhum partido”, disse Alckmin.



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