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Major Olímpio sugere candidaturas a prefeito para 2020
Fabio Martins
Do Diário do Grande ABC
18/10/2018 | 17:41
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Claudinei Plaza/DGABC


Senador eleito por São Paulo, com 9 milhões de votos no dia 7, Major Olímpio (PSL) sugeriu, em ato realizado hoje em Santo André junto a lideranças ligadas à área de Segurança Pública, que a legenda atuará para lançar candidaturas a prefeito no pleito de 2020 na maioria das cidades, incluindo neste cenário as do Grande ABC. “Numa região, que é motor industrial, quase 3 milhões de pessoas, lógico que sim (interesse em patrocinar nomes a disputa majoritária), o partido vai tentar se fortalecer”, disse o coordenador da campanha do correligionário e presidenciável Jair Bolsonaro no Estado.

Olímpio pontuou que, caso esteja no comando do PSL na esfera paulista, buscará fomentar essa postura, com objetivo de crescimento da sigla – antes considerada nanica - e se apresentar ao eleitorado. Segundo o senador eleito, haverá “muita força” e apoio para buscar “constituir diretórios em todos os municípios”. “Logicamente qualquer partido político quer crescer e se apresentar. Se eu estiver à frente do partido tentarei fomentar sim na maioria dos municípios do Estado candidaturas a prefeito do PSL e chapas (proporcionais)”, citou, ao ponderar, no entanto, que o encontro de hoje se deu apenas “para agradecimento” do suporte recebido na região.

O evento em restaurante de Santo André estava recheado de policiais, delegados, vereadores, prefeito Paulo Serra (PSDB) e representantes da sociedade civil organizada, entre eles presidentes de associações comerciais do Grande ABC. Com o resultado do primeiro turno e favoritismo de Bolsonaro na etapa final da empreitada presidencial, já há especulações sobre possíveis migrações de figuras da política para o PSL, que elegeu, na região, Coronel Nishikawa como deputado estadual, também presente à atividade – Nishikawa integra a lista de parlamentares na Assembleia Legislativa com outros cinco nomes das sete cidades.

A cúpula da legenda tem expectativa de continuar colhendo frutos da onda Bolsonaro no processo eleitoral daqui dois anos. Em São Bernardo, por exemplo, existe articulação em torno do nome do vereador Julinho Fuzari, atualmente e insatisfeito no PPS, que foi candidato a deputado estadual, e obteve 30,3 mil votos, insuficientes para conquistar cadeira na Assembleia. Em Mauá, o ex-vereador Carlinhos Polisel também postulou vaga no Parlamento paulista, porém teve o registro impugnado.

O senador eleito do PSL assegurou, por sua vez, que “muito embora as pesquisas (de intenção de voto) sejam favoráveis”, a equipe de campanha não vai esmorecer até a data do segundo turno, no dia 28. “Como nós não acreditamos em resultado de pesquisas, vamos trabalhar até o último minuto. Eu coordeno a campanha do Bolsonaro no Estado de São Paulo, nós não vamos descansar, não tem nada de ''''já ganhou'''', iremos trabalhar muito duro.”




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