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Depois de atentado, Bolsonaro tem 24%; 2º lugar registra empate técnico

Datafolha indica que nome do PSL subiu 2 pontos, Ciro ganhou 3, Haddad subiu 5 e Alckmin cresceu 1

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
10/09/2018 | 22:59
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Primeira pesquisa de intenções de voto realizada pelo Datafolha depois do ataque a facada contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), na quinta-feira, mostrou que o deputado oscilou positivamente dois pontos percentuais, chegou a 24% e o segundo lugar indica empate técnico entre Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT).

Divulgada ontem, a sondagem revelou que Ciro saiu de 10% para 13% em 20 dias, ultrapassando numericamente Marina, que perdeu cinco pontos – de 16% para 11%. O último levantamento do Datafolha foi divulgado no dia 21.

A sondagem também mostrou que, mesmo detentor da maior aliança partidária e, consequentemente, do maior tempo de propaganda na televisão e no rádio, Alckmin, ex-governador de São Paulo, ainda patina para deslanchar. O tucano subiu apenas um ponto, em relação à última pesquisa – foi de 9% para 10%. Ex-prefeito da Capital (2013-2016) e ainda não anunciado oficialmente como substituto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Haddad foi o que mais ganhou adesões. O petista, que se apresenta nas inserções como candidato a “vice de Lula”, saltou de 4% para 9%. Lula teve o projeto impugnado com base na Lei da Ficha Limpa porque foi condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O petista está preso em Curitiba (Paraná) e deve dar hoje bênção para que Haddad assuma oficialmente a cabeça da chapa petista.

Como a pesquisa tem margem de erro de dois pontos, os quatro estão empatados tecnicamente.

SEGUNDO TURNO - Vitimado pelo atentado e internado na UTI do Hospital Albert Einsten, Bolsonaro perde para todos os principais adversários em eventual segundo turno, mas em situação de empate técnico. Com Ciro, o duelo seria de 45% do pedetista, contra 35% do ex-militar; com Marina, o revés seria de 43% a 37%; com Alckmin, de 43% a 34%; e com Haddad, de 39% a 38%.

Se possível segundo turno for entre Ciro e Marina, a eleição presidencial seria vencida pelo ex-governador do Ceará (41% a 35%). Alckmin levaria a melhor em embate direto com Haddad: 43% a 29%. O petista também seria superado por Marina, por 42% a 31%.

REJEIÇÃO - O parlamentar ainda desponta no ranking da rejeição, com 43% (no levantamento do dia 21, esse índice era de 39%). Ele é seguido por Marina, que foi citada por 29%. Não votam de jeito nenhum em Alckmin 24% dos eleitores. Haddad tem a rejeição de 22%; Ciro, 20%; Cabo Daciolo (Patriota) e Vera (PSTU), 19%.

O Datafolha foi às ruas ontem, ouviu 2.804 eleitores de 197 municípios. A sondagem está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o código BR 02376/2018. 




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