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Gradil na Prestes Maia volta a ser depredado

Proteção foi colocada pela Prefeitura de Santo André para impedir travessia de pedestres

Por Yara Ferraz
01/11/2017 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Motoristas que passam pela Avenida Prestes Maia, em Santo André, convivem com a depredação frequente dos gradis colocados para evitar a travessia de pedestres e a ação de criminosos. Até ontem, quatro grades haviam sido arrancadas e duas, vandalizadas.

Conforme a comerciante Almira Sandra, 40 anos, que mora e tem uma lanchonete naquela região, o risco de atropelamentos é observado diariamente. A travessia é feita, na maioria das vezes, por moradores de rua, que estão instalados nas imediações.

“Costumo dizer que deve ser Deus quem protege essas pessoas. Isso porque o que mais escuto é buzina e barulho de freadas, mas quando olhamos, não tem acidente. O pessoal até vem e arruma (o gradil), mas não dura muito, sempre é danificado”, contou.

A telefonista Marinalva do Nascimento, 47, é moradora do Jardim Silvina, em São Bernardo. Ela passa semanalmente pela avenida, quando precisa levar o filho para exames médicos. “Venho de ônibus. Sempre que passo por aqui vejo que tem alguém atravessando, por isso já fico de olho.”

“É muito perigoso, porque as pessoas atravessam e muita gente nem presta atenção”, disse a auxiliar administrativa Alanis Vicente, 18.

O problema com o gradil, instalado no trecho entre a FMABC (Faculdade de Medicina do ABC) e o Viaduto Dom Jorge Marcos de Oliveira, acontece desde a colocação da proteção, em 2014. Conforme reportagens publicadas pelo Diário, em 2015, foram realizados pelo menos 26 reparos.

Questionada sobre o assunto, a Prefeitura informou que neste ano realizou a reposição de três gradis na via. “A nova reposição será realizada até o fim do mês de novembro. A Secretaria de Manutenção e Serviços Urbanos busca uma nova solução para o frequente roubo desses equipamentos públicos, quando da implantação do corredor verde na Avenida Prestes Maia”, informou em nota. A GCM (Guarda Civil Municipal) mantém base móvel na entrada da Fundação Santo André, até o horário de saída dos alunos do período noturno (por volta das 23h). Após isso, os agentes saem para rondas. “Existe um projeto para ampliação do sistema de monitoramento por câmeras que irá contemplar toda a cidade, inclusive a região citada.” 




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