A terceira colocação para o Brasil no quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos poderia significar um grande desempenho esportivo do País. Nas primeiras colocações, duas potências: Canadá e Estados Unidos, que apresentou equipes de segundo e terceiro níveis.

Como se previa, o Brasil ficou na frente de Cuba, que nos últimos tempos era sempre dona da segunda ou terceira colocação. Já comentamos isso aqui; proporcionalmente, Cuba teve um desempenho melhor do que os maiores países, pois conta com apenas 10 milhões de habitantes.

A entrevista do presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, teve um mix de ufanismo e realidade. Ufanismo porque ele precisa justificar os milhões de reais despejados anualmente pelo governo federal, que se fossem mais bem aplicados poderiam trazer resultado melhor e maior. O que Nuzman deixou claro e não poderia ser diferente é que nos Jogos Olímpicos do Rio, no ano que vem, a disputa será muito mais forte e a concorrência, incomparável.

Perderemos uma grande oportunidade de usar a Olimpíada do Rio para massificar definitivamente o esporte no Brasil.

Todas as escolas deveriam ter um espaço esportivo. Educação Física deveria ser matéria obrigatória. E para se tornar uma potência olímpica é necessário um grande projeto idealizado, planejado e aplicado por gente competente.

Nosso ministro do Esporte, por exemplo, não sabe o que significa a saída de rede no vôlei. Nem o pivô no basquete. Muito menos o cavalo na ginástica. Pobre País!

Equívoco

Provocados pela Rede Globo, dirigentes de clubes e algumas federações conspiram para mudar o modelo do Brasileiro. Interesses comerciais e de audiência superam a justiça dos pontos corridos. Já temos mata-mata na Libertadores, Copa do Brasil, Sul-Americana...

Isso não é justo.