Palavra do Leitor Titulo
E agora, senhor prefeito?

O processo eleitoral de 2012 teve como estrela central tema recorrente nos...

Por Dgabc
13/11/2012 | 00:00
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Artigo

O processo eleitoral de 2012 teve como estrela central tema recorrente nos últimos pleitos: a Saúde. Faz ao menos 20 anos que o assunto ocupa os debates políticos.

O eleitor, contudo, de prático tem recebido quase nada. Prosseguimos com problemas históricos, como a dificuldade de acesso ao atendimento médico de qualidade, a ineficácia na gestão, a desvalorização dos recursos humanos e assim por diante.

Encerrada a contagem dos votos, saem das urnas nossas novas autoridades públicas. São prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, aos quais perguntamos: ‘E agora, o que os senhores farão de fato?'

Não podemos, como em passado recente, nos omitir frente a uma responsabilidade que cabe a cada um dos brasileiros. Ao colocarmos alguém em cargo público, estamos transferindo a ele representatividade, responsabilidades e, acima de tudo, a obrigação de bem encaminhar nossas demandas e nossos anseios.

Os políticos nada mais são do que funcionários públicos que devem eficiência, resolubilidade, transparência e respeito ao seu empregador, nesse caso, o povo, que os remunera com dinheiro público e recursos advindos dos impostos.

Portanto, sugiro olho vivo e pulso firme. Vamos acompanhar o cumprimento de promessas e exigir avanços reais.

No caso da Saúde, precisamos ampliar as equipes de Saúde da Família e dar a elas condições favoráveis à assistência de qualidade à comunidade. É fundamental também criar mais serviços para o atendimento básico por especialidades. Outra necessidade urgente diz respeito à dificuldade de acesso ao atendimento médico. A promessa de reduzir filas para consultas, exames e cirurgias não pode ficar apenas na retórica.

É essencial que se repense todo o sistema de Saúde sob a ótica do paciente. Garantir assistência básica mais completa certamente desafogará hospitais e serviços de pronto-socorro, abrindo vagas e leitos para quem necessita realmente.

Enfim, desafios não faltam aos recém-eleitos, sejam eles prefeitos, vice ou vereadores. O que temos que fazer agora é exigir que as autoridades sejam tão eficientes no trabalho quanto foram ao estrelar campanhas eleitorais.

Ao amigo cidadão, fica novamente meu conselho: olho vivo e pulso firme.

Antônio Carlos Lopes é presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica.

Palavra do Leitor

Trabalho!

O deputado Tiririca é apontado como um dos mais assíduos na Câmara dos Deputados. A vitória do palhaço causou polêmica em 2010. Ele tinha como slogan de campanha ‘pior do que está, não fica'. Nisso ele estava errado. Porém, está presente em todas as sessões, e isso já é de grande valia. Sendo assim, entendo que precisamos de mais palhaços, de mais garis, de mais donas de casa, pois essas pessoas têm a plena consciência de que trabalhar é coisa séria. O povo precisa ousar mais, candidatar-se mais a cargos públicos, ou seja, participar mais efetivamente do espaço que lhe é permitido, logo, criticar menos e participar mais, dando assim a cara a tapa.

Rosângela Caris

Mauá

Exagero?

O mensaleiro José Dirceu classificou como exagerada a inclusão feita pela Polícia Federal de seu nome e dos 25 réus do processo do Mensalão no Sistema Nacional de Procurados e Impedidos da Polícia Federal. O alerta foi disparado para os portos e aeroportos para evitar eventuais tentativas de fuga. Os réus condenados no julgamento não podem mais deixar o País, a não ser que tenham autorização do Supremo Tribunal Federal. Não é exagero, mensaleiro, o povo já confiou em você e foi traído, não podemos continuar confiando.

Gecimar Evangelista

Mauá

Na contramão?

Na coluna Cena Política deste Diário (Política, dia 10) saiu comentário de que o ex-prefeito e hoje deputado federal William Dib, ainda restabelecendo-se dos resultados da eleição municipal, tem mantido discurso ferino contra o Palácio do Planalto. O tucano votou contra a criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Dib afirma que a criação do órgão está na contramão da tendência mundial de cortar os gastos governamentais, aliás, pouco utilizado quando era prefeito de São Bernardo, onde muitos fantasmas sobrevoavam o Paço Municipal. Enfim, discurso muito bonito para quem não tem telhado de vidro. Agora, para um deputado que mantém, à custa do dinheiro público, 25 (eu disse 25) assessores à sua disposição, na minha humilde opinião é o ‘roto falando do rasgado'.

Marcelo Sarti

São Bernardo

Dragão do mal

São Paulo virou o centro das atenções, tornou-se a cidade problema! O dragão do mal ataca com toda a sua fúria o coração do País! Como vencê-lo? Ele tem sede dessa conquista e já conseguiu uma parte do território! Como vencê-lo, se além de boca quente, ele tem costas quentes? Vai continuar queimando ônibus e vidas até conseguir o que quer! E nós continuaremos assistindo pacatamente, sem um panelaço sequer, à demolição da nossa última barricada! Cada povo tem o governo que merece!

Anita M. S. Driemeier

Campo Grande (MS)

Panelaços

Os argentinos têm mais opinião, objetividade e conhecimentos de seus direitos e deveres que nosotros. A condutora do Mercosul, ‘amiga' da Dilma, está sendo ‘panelada' em protesto por seu desgoverno. Nós, além de desgoverno, temos corrupção renomeada para malfeitos, pela faxineira que faz faxina com espanador: a sujeira só muda de lugar e ninguém vai preso nem devolve a bufunfa. Quando vamos ter opinião e deixar de ser dominados por propagandas enganosas e passar a fazer panelaços, se prejudicados?

Mário A. Dente

Capital

Chega!

O Código Penal Brasileiro deveria ser torrado em praça pública! Tem bandido que faz questão de descumprir todos artigos dele, mas em nada é punido. A insegurança e a criminalidade rolam e barbarizam, sem nenhuma consideração com as famílias, homens, crianças e mulheres. É o fim! É a bancarrota da Segurança Pública, cada vez mais degradada, cancerígena e desgraçada para o povo. Esse Código Penal, de 1940, não deve continuar. A liberdade está pertencendo ao mundo do crime. O cidadão comum vive preso. Todos querem o bem comum e ser feliz, mas do jeito que está, não dá!

Edson Rodrigues

Santo André




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