Política Titulo São Caetano
Thiago Tortorello e Casonato criticam almoço da oposição

Pré-candidatos avaliaram como positivo fato de não terem sido convidados para o encontro

Por Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
14/02/2020 | 00:01
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Nario Barbosa/DGABC


Pré-candidatos pela oposição à Prefeitura de São Caetano, Thiago Tortorello (PRTB) e Eduardo Casonato (Rede) avaliaram de forma positiva o fato de não terem participado no almoço que reuniu figuras oposicionistas no sábado.

Para Casonato, o encontro que colocou à mesma mesa o ex-prefeito Paulo Pinheiro (DEM), os vereadores Jander Lira (PP), César Oliva (ex-PL), Chico Bento (PP), Ubiratan Figueiredo (ex-PL), além do ex-presidente da Aciscs (Associação Comercial e Industrial de São Caetano) Walter Estevam Junior (Republicanos) e do ex-vereador Fabio Palacio (PSD), reuniu o que “há de pior na cidade”. Para Tortorello, o movimento entre os políticos e pré-candidatos “é algo normal”.

“Não só como pré-candidato, mas como cidadão de São Caetano, fiquei indignado com o encontro e com a imagem que vi. Se juntar com alguém como Paulo Pinheiro, por exemplo, é algo muito negativo para a cidade. O movimento de oposição na cidade é normal, mas aquele encontro me deixou indignado”, declarou Casonato, que chegou a ser chefe de gabinete de Pinheiro, quando o democrata foi prefeito de São Caetano entre 2013 e 2016.

Sobrinho de Luiz Olinto Tortorello, prefeito de São Caetano de 1989 a 1992 e entre 1997 e 2004 (quando morreu), Thiago evitou tecer comentário mais contundentes sobre reunião, embora não tenha demonstrado chateação sobre ter ficado de fora do almoço político. “Não posso falar por nenhum pré-candidato nem pelos partidos dos quais eles fazem parte. Cada pré-candidato e cada partido sabem o que é melhor para sua candidatura”, alegou. “Não fui convidado, mas se fosse, recusaria o convite”, disse.

Além de reunir a oposição de São Caetano, o almoço acabou por colocar lado a lado Jander Lira, que integra CPI que apura suspeita de desvio de recursos no convênio para realização do Natal Iluminado em 2016, e dois investigados, o ex-prefeito Paulo Pinheiro, que liberou R$ 1 milhão para a atividade, e Estevam Junior, que, no comando da Aciscs, aportou R$ 200 mil para o evento. 




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