Buarque afirmou que pela proposta de redução da maioridade penal, enquanto “os filhos dos ricos ficam mais tempo na escola, os filhos dos pobres irão mais cedo para a cadeia”.

“Eu entendo que as pessoas que sofrem o problema da violência desejem diminuir a maioridade em dois, três e cinco anos, queiram a pena de morte, mas nós não podemos usar esse artifício”. O ministro da Educação afirmou que a legislação não pode ser feita na base da comoção e sim realizada de forma calma e permanente.

Ele também afirmou que ligou para o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, se dizendo solidário à sua posição contra a mudança na lei. Buarque participou da Conferência Internacional Promoção de Consenso Político para Implementação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, em Brasília.

Com Agência Brasil