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Brascola vai transferir produção para Joinville
Leone Farias
Luciele Velluto
Do Diário do Grande ABC
29/02/2008 | 07:00
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Fundada em 1955 em São Bernardo e uma das empresas líderes no segmento de adesivos e selantes no Brasil, a Brascola vai transferir grande parte de sua produção, áreas administrativas e a diretoria do Grande ABC para Joinville (SC). Dos cerca de 200 funcionários da unidade do Grande ABC, a empresa já demitiu 70 e anunciou que pode realocar parte dos 130 restantes à nova unidade.

Famosa pela marca de cola Araldite, a companhia garante que não vai desativar totalmente as operações na região. Deverá manter call center, marketing e a fabricação de algumas linhas de produtos (massas e de adesivos hot melt).

Para os que forem desligados, a fabricante se comprometeu a oferecer assistência de recolocação profissional, extensão de benefícios de seguro-saúde e cestas básicas por três meses.

Em relação ao espaço em São Bernado, a empresa estuda ainda a formação de um condomínio, no qual poderá alugar parte dos galpões para outras indústrias.

O presidente do Sindicato dos Químicos do ABC e funcionário da Brascola, Paulo Lage, explica que a empresa está em processo de recuperação financeira desde 2005.

“Estamos discutindo qual será o rumo dado a unidade de São Bernardo, pois sabemos que passará por uma reforma e queremos o menor impacto”, diz.

Investimento - A Brascola investe R$ 30 milhões para inaugurar nos próximos dias sua nova sede fabril, na cidade catarinense. Lá, deverá gerar 120 novos empregos diretos e indiretos. Serão 7 mil m² de área construída, localizada dentro de um condomínio industrial.

O motivo alegado para a transferência é a localização geográfica. “Além de estar perto de portos importantes, nos permite maior aproximação com clientes estratégicos que temos na região”, disse Gunther Faltin, presidente da Brascola.

A meta, com os R$ 30 milhões de investimento, é triplicar a capacidade de produção em cinco anos, e ampliar a participação no mercado internacional. Já a partir deste ano, as exportações – com foco no Mercosul – deverão ser mais representativas. A intenção é que cheguem a 5% do faturamento total.




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