A escolha de Crivella, um dos líderes da bancada evangélica, mantém uma tradição no ministério. Criado em 2003 pelo governo Lula, ele teve como titulares um cientista político, José Fritsch, e depois um veterinário, Altemir Gregolin. Ideli Salvatti, que o sucedeu, é formada em física e Luiz Sérgio, que a sucedeu, é metalúrgico. Mas o senador garantiu que "tem uma vantagem": é engenheiro civil e tem boa experiência para construir, por exemplo, terminais pesqueiros.
Na entrevista, Crivella jurou que "não há nenhuma troca" no convite - ou seja, ele não foi chamado para que seu PRB acalme os evangélicos paulistanos e proteja contra estragos a campanha do petista Fernando Haddad em São Paulo: "A presidente (Dilma) não está fazendo investimento futuro, está pagando uma dívida conosco", argumentou. "Se houvesse essa contrapartida eu não assumiria o ministério."
Ele foi mais longe. Sustentou que a presença de um evangélico no Planalto pouco tem a ver com apoio eleitoral, que "não depende do ministro, mas das políticas de governo". Se elas não agradarem, "não há santo no mundo que possa ajudar. Os princípios cristãos têm 2012 anos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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