Diante de centenas de partidários, que agitavam bandeiras cubanas, Alarcón denunciou que o bloqueio norte-americano a Cuba, que começou em 1960, não se suavizou e qualquer informação a respeito é uma grande mentira.
Durante seu discurso, o político, que já representou seu país na ONU, entre 1962 e 1978 e 1990 e 1992, criticou a arrogância dos Estados Unidos e qualificou de "farsa" as últimas eleições presidenciais. "Uma fraude", que conduziu a um governo "desprovido de legitimidade", segundo Alarcón.
O cubano também condenou a nova campanha armamentista que se está sendo realizada nos Estados Unidos, "um país que para perpetuar-se deve inventar conflitos". "Tudo isso enriquecerá o complexo militar-industrial em detrimento das políticas sociais", segundo Alarcón, que lembrou que 43 milhões de pessoas nos Estados Unidos não têm sequer direito a seguridade social.
Ele propôs um "socialismo multicolorido e não dogmático". "O futuro será socialista ou simplemente não existirá", concluiu.
O parlamentar provocou diversas no Fórum, do qual participam 900 organizações de direitos humanos, políticas e religiosas. Um grupo de assistentes criticou seu radicalismo, ao que Alarcón respondeu que a imprensa internacional publica muitas mentiras sobre a realidade cubana.
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