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Revista Time ergueu 'império' Time Warner
Das Agências
12/01/2001 | 01:06
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O império Time Warner, construído a partir da revista Time nos anos 20, se desenvolveu ao longo de décadas no setor audiovisual, graças a uma sucessão de ambiciosas alianças.

Em 1923, dois jovens empresários, Henry Luce e Briton Hadden, fundaram a revista semanal Time, arrecadando dinheiro entre os amigos. Sua aventura se assemelha ao exemplo seguido 60 anos depois pelos pioneiros da Internet, começando por Steve Case, o fundador da America On Line (AOL), grupo com o qual a Time Warner fará a fusão.

A Time Magazine revolucionou a edição ao inventar outra forma de fazer jornalismo, centrada nos perfis e nas análises.

A revista rapidamente se tornou um fenômeno. No início dos anos 50, "a revista estava em todas as mesas dos EUA", lembra Mitchell Stephens, professor de jornalismo em Nova York.

O grupo lançou a Fortune em 1990, que hoje é um dos pilares da imprensa econômica americana e a Life em 1930, uma revista dedicada ao jornalismo fotográfico.

Depois, a Time diversificou sua atuação para o rádio, comprou emissoras de TV e criou a Home Box Office (HBO), um canal dedicado ao cinema, que tem cerca de 35 milhões de assinantes atualmente.

No início da década de 80, a Time Inc. começa a ter mais benefícios da televisão que da edição. A Life, aniquilada pela competência da telinha, começou a sair mensalmente em 1972 e deixou de existir regularmente neste ano.

A Time Inc. se uniu em 1989 à Warner Communications, proprietária dos estúdios cinematográficos de mesmo nome. O poderoso grupo de Ted Turner, que criou CNN em 1980, se incorporou à Time em 1995.

Cinco anos mais tarde, a Time Warner, também um dos líderes na edição musical, franqueou o caminho para a Internet ao anunciar sua fusão com a AOL, a número um mundial de serviços on-line, operação que foi confirmada nesta quinta-feira pela Comissão Federal de Comunicações dos EUA.




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