Nada de tumulto. A greve dos trabalhadores dos Correios na região ainda não se reflete em filas. As unidades mantêm as portas abertas e é possível enviar cartas, encomendas ou telegramas. O que pode acontecer é o atraso das correspondências ou pacotes. Mas, os clientes podem retirar nas agências mediante senhas. Já os serviços com hora marcada - como o Sedex 10 - foram paralisados pela própria ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), desde quarta-feira.

A mobilização vai ter continuidade na próxima semana. Na segunda-feira, inclusive, a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares) reunirá trabalhadores em frente ao edifício sede em Brasília para ato grevista. Até o momento, do total de 35 sindicatos, 26 já aderiram à greve deflagrada desde dia 11.

Segundo os Correios, neste fim de semana serão realizados mutirões para colocar em dia a entrega de cartas e encomendas à população. Ainda segundo a estatal, ontem, 91% dos 120 mil empregados trabalharam normalmente - 10.938 aderiram à paralisação.

A categoria reivindica aumento salarial de 43,7% e R$ 200 linear, tíquete de R$ 35 e contratação de 30 mil profissionais.