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O surgimento do novo viajante
Do Diário do Grande ABC
26/09/2021 | 00:01
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De acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae, os brasileiros estão ansiosos para voltar a viajar. Cerca de 70% dos entrevistados afirmam que desejam celebrar a retomada com uma viagem especial, enquanto 50% declaram que desejam viajar com mais frequência pós-pandemia. No entanto, é preciso conhecer este novo viajante que surge: muito mais consciente e disposto a passar mais tempo longe de casa.

Com a imunização em massa e a retomada plena do turismo, prevemos a ascensão de um novo tipo de turista: viajante consciente. Com muito mais planejamento sobre as viagens que faz e menos imprudente com os gastos, o foco agora está nas relações pessoais e menos nos cartões postais. Mais do que uma visitinha rápida aos fins de semana, o novo turismo está pautado em apreciar o ambiente, a rotina das cidades e conhecer os habitantes locais.

A mudança será bastante impactada pela popularização do trabalho remoto. Segundo levantamento da Pnad Covid-19, 7,3 milhões de pessoas estavam em home-office, que deve se consolidar. Gigantes, como o Twitter, anunciaram que, após a pandemia, o trabalho remoto será permanente para os colaboradores que ocupem cargos que possibilitam a modalidade. No Brasil, a Petrobras estuda a possibilidade de trabalho híbrido, com 50% dos colaboradores em casa e os demais presenciais.

Assim, com a liberdade de trabalhar de qualquer lugar, por que não transformar o mundo no seu escritório? A nova dinâmica permite equilibrar lazer e responsabilidades, e será primordial para elevar o crescimento do setor de turismo nos próximos anos - tanto pelo maior volume de turistas, quanto pela possibilidade do turismo ao longo do ano todo e não apenas nos meses de férias.

Com o trabalho remoto, as viagens de fins de semana agora podem se estender por dez dias, aproveitando dois fins de semana, por exemplo, e com tempo livre para aproveitar as atividades matinais e a vida noturna da cidade nos dias úteis. A contrapartida é relativamente simples, uma boa conexão wi-fi, pequenas salas com isolamento acústico para reuniões breves, flexibilidade no atendimento, atividades antes do horário de entrada, na hora do almoço e noites liberadas - começa a valer o melhor custo e benefício.

pessoas estão ansiosas para sair de casa e o setor de turismo está igualmente animado para voltar a receber os viajantes. Com consciência, mudanças necessárias e novos protocolos de segurança, as companhias aéreas, hotéis, pousadas, pequenos estabelecimentos e trabalhadores autônomos, já começam a voltar ao trabalho e provar que é seguro voltar a viajar.

Cláudio Leon Levy é sócio-diretor executivo da Lansay.

Vinte e sete vereadores – 1

Que vergonha, senhores vereadores de Santo André, aprovar o aumento de 21 para 27 legisladores a partir de 2025 (Política, dia 24)! Considero isso uma falta de respeito com a população andreense, já que isso irá representar gastos exorbitantes ao erário público. E o pior é que essa aprovação ‘mordômica’ foi feita sem uma avaliação prévia do espaço existente na sede da Câmara do município para a acomodação da futura meia dúzia de vereadores. Isso pode ser legal, mas entendo que seja imoral. Aprovar um projeto desses numa época em que o Brasil enfrenta uma crise sem precedentes me parece ato de irresponsabilidade. A aprovação, conforme noticia o respeitável Diário em sua e dição deste sábado no caderno de Política, seria para ampliar a representatividade política na casa. E o interessante que nos poderes legislativos (municipal, estadual e federal) é que seus integrantes nunca votam projetos para diminuir os números de legisladores e muito menos de seus salários e mordomias a que têm direito.

Arlindo Ligeirinho Ribeiro
Diadema

Vinte e sete vereadores – 2

Vivemos tempos de pandemia de Covid-19, o comércio e a indústria buscam maneiras de recuperar as perdas do período, estamos perto de chegar à triste marca de 600 mil mortos no País pelo novo coronavírus e os vereadores de Santo André decidem aprovar aumento no número de vereadores a partir da próxima legislatura (Política, 24). Essas são as prioridades dos nossos nobres edis? Lembro-me bem que este Diário cobrou bastante a classe política para fazer sua parte, doar parte dos salários, de forma simbólica, para ajudar no combate à Covid. Triste.

José Ferrari Filho
Santo André

Incoerência

Integrante do MBL, o movimento que emergiu nos protestos contra Dilma Rousseff, Márcio Colombo se elegeu vereador em Santo André na bandeira da moralidade, da otimização dos gastos públicos. Bandeira essa que ele rasgou ao votar a favor do aumento do número de vereadores na cidade (Política, 24). Gostaria de uma explicação plausível do nobre parlamentar tucano, que ele justifique para a sociedade andreense suas razões. Para mim nem adianta. Meu voto não mais terá.

Tânia de Freitas Rosa
Santo André

Frio e cobertor

Sou morador de São Caetano há 46 anos. E nunca vi minha cidade em uma situação tão deplorável. Esse governo em exercício, de um vereador alçado ao cargo de prefeito, a cada dia mostra que não tem projeto nenhum para o município. E olhe que São Caetano é privilegiada nos quesitos receita e falta de problemas. Imagino se este mesmo prefeito interino fosse destacado a administar uma cidade com baixa capacidade de investimento e problemas diários. Como bem diz Adoniran Barbosa, Deus dá o frio conforme o cobertor. O fato é que esse frio está aumentando para a população de São Caetano.

José Aparecido Nogueira
São Caetano




Comentários

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