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Plano dos EUA de força multinacional no Iraque divide europeus
Da AFP
06/09/2003 | 14:57
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Os países da União Européia (UE) integrantes do Conselho de Segurança da ONU (França, Alemanha, Espanha e Reino Unido) receberam de forma desigual a proposta americana de criação de uma força multinacional para o Iraque decidida pelas Nações Unidas. Porém, mostraram vontade de chegar a um acordo a respeito.

Depois que França e Alemanha - contrárias à guerra contra o Iraque - declararam nesta semana que o projeto americano de criação de uma força de estabilização sob o comando da Onu não é suficiente, o chanceler francês Dominique de Villepin de está no bom caminho", acrescentou, enquanto o colega alemão, Joschka Fischer, elogiou que a apresentação do projeto tenha "provocado um movimento" no Conselho de Segurança da ONU.

A chancelar espanhola, Ana Palacio, e o colega britânico, Jack Stru otimismo sobre a possibilidade de que o Conselho de Segurança da ONU adote uma resolução para enviar uma força multinacional ao Iraque.

Straw confia em que os membros chegarão a um acordo na ONU que contribua para a estabilização do país no pós-guerra e negou que haja diferenças entre os integrantes do Conselho de Segurança para ceder a soberania ao Iraque o quanto antes ou para reforçar o processo político e o papel da organização no país: "É uma questão de tempo", afirmou.

A ministra espanhola elogiou que a proposta americana contenha um calendário para passar o poder aos iraquianos. Mas o colega francês reiterou neste sábado que a proposta americana "não leva em conta o objetivo prioritário de transferir a responsabilidade política a um governo iraquiano o mais rápido possível".

Já o ministro alemão das Relações Exteriores, Joschka Fischer, repetiu que a Alemanha não enviará tropas para o Iraque. O chanceler italiano, Franco Frattini, cujo país preside a UE atualmente, considerou "apropriado" um mandato da Onu para a criação de uma força multilateral "sob o comando dos Estados Unidos".




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