Política Titulo CIDADE HISTÓRIA À SIGLA
Eventual derrota de Maninho na disputa pela Prefeitura sentenciará ao PT maior jejum em Diadema

Petismo jamais ficou mais de quatro anos sem governar município

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
05/09/2016 | 07:00
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Eventual derrota do prefeiturável do PT de Diadema, o vereador Manoel Eduardo Marinho, o Maninho, na disputa pelo comando do Executivo, em outubro, irá marcar o maior período de jejum do petismo no município.

Foi em Diadema que o PT venceu pela primeira vez uma eleição em sua história – em 1982, com Gilson Menezes (hoje no PDT).

Desde então, governou a cidade em mais cinco oportunidades, mas sem jamais deixar de ficar quatro anos distante do poder. Foram dois intervalos nos 30 anos. Em 1996, quando o representante do partido era o ex-prefeito José Augusto da Silva Ramos (hoje no PSDB), a sigla foi derrotado justamente por Gilson, filiado ao PSB à época. Quatro anos depois, José de Filippi Júnior (PT) reconduziu a legenda à Prefeitura.

O outro hiato começou em 2012, quando o então prefeito Mário Reali (PT) perdeu reeleição para o atual chefe do Executivo, Lauro Michels (PV).

Indagado, Maninho garante tranquilidade e otimismo para o pleito de outubro, mesmo após aparecer em terceiro na pesquisa de intenções de voto, feita pelo DGABC Pesquisas, publicada pelo Diário. “Estaremos no segundo turno. Tem muita coisa positiva aparecendo em nossa campanha. Lembra muito o cenário de 1982. O Gilson era um azarão ainda mais do que eu, e saiu vencedor, porque a população de Diadema sabe reconhecer quem prioriza de fato a cidade. Esse tabu não irá ocorrer comigo”, pontuou.

A empreitada liderada por Maninho ficou ainda mais desafiadora em julho, quando a candidatura foi homologada na convenção partidária. O petismo se apresentou sozinho, garantindo depois somente a aliança do nanico PTdoB.

Maior rival, Lauro fechou arco com 15 partidos aliados. Candidato a prefeito pelo PRB e também vereador, Vaguinho do Conselho possui sete legendas.

“Mesmo com essas diferenças numéricas temos a militância nas ruas. Aqui em Diadema é diferente esse apoio. Será uma superação, mas eu acredito em êxito no final”, adicionou Maninho. 




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