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Boné da comemoração de Dudu vira amuleto de são-caetanense

Torcedor fanático do Palmeiras, empresário Adalberto Boldo ficou com item atirado por atacante após marcar gol sobre o Corinthians

Por Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
08/04/2016 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Aos 30 minutos do segundo tempo do clássico entre Palmeiras e Corinthians, domingo, no Estádio do Pacaembu, Dudu fez o gol que deu a vitória ao Verdão por 1 a 0, pelo Paulistão. Na comemoração, correu em direção ao repórter da Rádio Jovem Pan Wanderley Nogueira e pegou seu boné para celebrar e cutucar o rival, que levou um ‘chapéu’ alviverde quando tratava a contratação do camisa 7. Mas o que o empresário são-caetanense Adalberto Boldo, 44 anos, palmeirense fanático, não poderia imaginar é que sua vida mudaria por causa daquele lance. Motivo: o jogador atirou o item, que foi parar nas mãos do torcedor, fato que o transformou em celebridade quase instantânea.

“Isso para mim é novidade. Fico meio abobado. Celebridade, eu? Fiquei mais importante que o jogador naquela hora (risos). Entrei ao vivo na transmissão da rádio, foram ligações chegando, entrei no site do Wanderley Nogueira, do Mauro Betting, da Jovem Pan. Foi muito legal”, relembra Boldo, que tem planos para o novo “amuleto”. “Vou até o Palestra ver se encontro com o Dudu, se ele me dá uma camisa e fazer quadro com ela e o boné, que foi autografado pelo Wanderley. É especial. Virou amuleto da sorte. Justo contra eles (Corinthians)”, diverte-se o empresário são-caetanense.

Ser palmeirense, para Boldo, é uma herança de família que ele também passa para as demais gerações. Além disso, garante que bate cartão nos compromissos alviverdes em São Paulo e, às vezes, até fora. “Desde meus 2 anos o meu tio e padrinho começou a me levar nos jogos. Aos meus 12, comecei a ir de trem. Aos 18, comprei carro e vou direto, viajo atrás. Casei, tenho filha e mesmo assim não perdi essa mania de doido. Abandono trabalho, família. Mas minha esposa, Savana, e filha, Giovana, me acompanham em alguns jogos.”

Segundo ele, o momento mais marcante do clube em sua vida é o título do Paulista de 1993 sobre o arquirrival. “Foi o meu primeiro. Nasci em 1971 e não lembro os títulos de 1972, 1973 (bicampeonato brasileiro) e 1976 (Campeonato Paulista). Então o de 1993, em cima deles (Corinthians), 4 a 0, ficou marcado.”

Na segunda-feira, por conta das brigas antes e depois do clássico, a Secretaria de Segurança Pública do Estado decretou clássicos com torcida única até 31 de dezembro, medida a qual Boldo é contra. “Perde um pouco o encanto do clássico. Serei privado de uma coisa gostosa, que é a tiração de sarro. Infelizmente tem pessoas por trás dessas facções que não sabem brincar”, opina.




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