Economia Titulo Petroquímica
Justiça adia decisão sobre Quattor
07/10/2009 | 07:00
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A juíza Márcia de Carvalho, da 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, decidiu ontem convocar as partes envolvidas na negociação que deverá determinar o futuro da Quattor para, só então, avaliar o pedido de liminar impetrado por Joanita Soares de Sampaio Geyer na semana passada.

Sócia da Vila Velha Administração e Participações, controladora da Unipar, Joanita pede a interrupção das conversações a respeito de possível incorporação da Quattor pela rival Braskem.

Joanita, representada pelo escritório Teixeira, Martins & Advogados, solicitou que seja suspenso o direito de voto sobre o tema das irmãs Vera, Maria e Cecília, sócias na Vila Velha, além da Unipar, Petrobras e sua controlada Petroquisa.

Unipar e Petrobras são as controladoras da Quattor, com participação de 60% e 40%, respectivamente. O pedido de liminar em relação às negociações sobre a Quattor ainda propõe que todas as informações referentes ao negócio sejam apresentadas, destacou o escritório.

A juíza também irá analisar, após a defesa dos réus, qual a participação da Estáter Gestão e Negócios na condução da operação, informou o advogado. O pedido de liminar começou a ser analisado pela justiça fluminense na sexta-feira.

O destino da Quattor, o segundo maior grupo petroquímico do País, deve ser decidido até o começo de dezembro. O acordo que está sendo costurado com a Braskem, líder do setor, pode mudar mais uma vez o desenho da petroquímica nacional. "O negócio deve sair até o começo de dezembro, a menos que a Petrobrás acelere o cronograma", afirmou uma fonte ligada às negociações.

Oficialmente, não há informações sobre as conversas. O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, declarou: "Não estamos avaliando nada no momento, mas estamos atentos. Se for interessante para a Petrobrás podemos aumentar a participação."




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