Vinte e quatro dias antes de assumir como prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV) já faz mudança no primeiro escalão de seu futuro governo. O anúncio de Marcos Michels (PV) como secretário de Educação movimentou as peças no secretariado, principalmente na linha de frente da administração.

Marcos tinha sido escolhido como chefe de Gabinete da Prefeitura. A vaga ficou aberta e já tem causado turbulência entre governistas. Michels tenta emplacar Cacá Vianna (PSD) - denominado para a Pasta de Comunicação - como substituto do primo de quinto grau, mas o pessedista sofre resistência de aliados que estiveram no projeto majoritário desde o início.

Outro que deve mudar de vaga é Gesiel Duarte, presidente o PP diademense. Anunciado como secretário de Planejamento da próxima administração, o pepista está próximo de mudar para a Secretaria de Gestão de Pessoas.

Mas governistas não descartam que Gesiel possa ser chefe de Gabinete. O dirigente foi um dos responsáveis pela costura do arco de alianças da candidatura de Michels ao Paço, que contou com PV, PTB, PP, PTC, PSDC, PSD e PHS. Com bom trânsito entre presidentes de siglas menores, ele teria de mostrar capacidade de dialogar com legendas de grande porte na cidade.

Dois nomes já foram substituídos do primeiro escalão da gestão verde. Praticamente certa como secretária de Saúde, a ex-vereadora Maridite Cristóvão de Oliveira (PSDB) optou por continuar como diretora do Hospital de São Mateus, na Zona Leste da Capital. Seu marido, o ex-deputado e ex-prefeito José Augusto da Silva Ramos (PSDB), está próximo de ser anunciado para a vaga.

Secretária de Educação de Ribeirão Pires, Rosi de Marco (PV) foi sondada pessoalmente por Michels. O prefeito eleito de Diadema, no entanto, cedeu à pressão de aliados e de professores da rede pública, que pediram nome da cidade para comandar o setor educacional diademense.