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Paraíso das águas

Entre tilhas e atrações para todas as idades, Foz do Iguaçu é escolha para quem procura emoção

Natália Regazzo
30/01/2014 | 00:02
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Divulgação


 Amantes de aventura e natureza não se decepcionam quando visitam pela primeira vez Foz do Iguaçu, no Paraná. Cercada pela Mata Atlântica, é natural, por exemplo, esbarrar com o quati – mamífero de nariz comprido e corpo alongado – no Parque Nacional, onde foi consagrado como símbolo. Com mais de 260 mil habitantes, o município é conhecido pela riqueza cultural, já que conta com cerca de 80 etnias, e integra a Tríplice Fronteira ao lado de Argentina e Paraguai, o que facilita dar um pulo em restaurantes com pratos típicos regados a chorizos em Iguazú ou reservar um dia para fazer compras e sapear por bons preços em Ciudad del Este.
Curiosidade é que o Sul é a segunda região preferida dos brasileiros, de acordo com pesquisa realizada em 2013 pelo Ministério do Turismo em parceria com a Fundação Getulio Vargas. E não é para menos. Eleita a Sétima Maravilha da Natureza, a exuberância das Cataratas do Iguaçu proporciona experiência única. O dilema é: qual caminho seguir?
Os mais radicais podem embarcar na viagem do Macuco Safári, em barcos infláveis bimotores, e passar por debaixo das quedas-d’água. A dica é ir com roupas leves e aproveitar a época do verão, para não sentir na pele as baixas temperaturas da água. Para chegar ao local, uma carreta é puxada por jipe elétrico. Guias bilíngues contam curiosidades da fauna e flora locais. Os mais dispostos ainda aproveitam a caminhada de 600 metros para conferir a cachoeira entre rochas milenares batizada de Salto do Macuco.
Além das opções de trilhas e passeios a pé, quem quer viver a emoção de ver as cataratas com visão panorâmica embarca no passeio em helicópteros de quatro e sete lugares operados pela Helisul. Uma das alternativas é sobrevoar dez quilômetros do parque nacional em dez minutos. O percurso é similar ao formato do número oito. Destaque para visão da Garganta do Diabo, com salto superior a 70 metros de altura. O Marco das Três Fronteiras e a Usina de Itaipu também são avistados do alto em roteiro de 50 quilômetros realizado em cerca de 35 minutos.
Mostrar como as turbinas e geradores fazem funcionar a maior hidrelétrica do mundo em produção de energia é um dos objetivos do passeio na Itaipu Binacional, no Rio Paraná. Para entrar no interior do local e conhecer a sala de comando central é preciso optar pelo circuito especial. Vale lembrar que o empreendimento está também na lista das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, eleita pela revista Popular Mechanics.

PASSEIOS

Parque Nacional do Iguaçu – Funciona todos os dias, das 9h às 17h. As entradas custam de R$ 7,90 a R$ 49,20. Já o Macuco Safári varia de R4 85 (só selva) a R$ 170 (completo). Crianças de até 6 anos não pagam e idosos ou menores de 7 a 11 anos pagam meia. Endereço: Rodovia BR-469, Km 22,5, Parque Nacional, em Foz do Iguaçu. Tel.: (0xx45) 3521-8383.

Itaipu Binacional – Abre das 8h às 16h30 de segunda a quinta-feira e das 8h às 21h às sextas e sábados. Os preços variam de R$ 5 (meia entrada para o Ecomuseu) a R$ 99 (test drive em veículo elétrico). Site: www.turismoitaipu.com.br. Endereço: Avenida Tancredo Neves, 6.731, em Foz do Iguaçu. Tel.: (0xx45) 3520-5252 e 0800-645-4645.

Helisul Táxi Aéreo – Oferece passeios todos os dias, das 9h às 17h30. O voo de dez minutos custa R$ 290 por pessoa e o de 35 minutos, R$ 3.240 para até quatro pessoas. Endereço: Avenida das Cataratas, Km 16,5. Tel.: (0xx45) 3529-7474.

PARQUE DAS AVES GANHA VIVEIROS

Em meio à floresta tropical, 1.000 animais de 140 espécies dividem espaço com os visitantes no Parque das Aves. De roupas e tênis confortáveis, a ideia é trilhar o espaço para emergir nos viveiros ali presentes. Cores se misturam e o contato direto é inevitável, já que até as araras são carismáticas e se equilibram nos braços dos turistas.
Depois de 19 anos, com a passagem de quase 4.000 animais, o próximo passo é a construção de um viveiro de voo de psitacídeo, família de aves encontrada com maior diversidade na América do Sul, como araras, periquitos e papagaios. A previsão é para março. “Será o maior da América Latina, com quase 60 metros. No futuro, também pretendemos criar um viveiro de corujas para que as pessoas tenham contato mais próximo”, afirma a bióloga e diretora técnica do parque, Yara Barros.
Quase metade dos bichos que já passaram pelas florestas foi resgatada, seja pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) ou pela Polícia Ambiental, principalmente aqueles que são apreendidos em cativeiros por maus-tratos.
O parque conta com 16 hectares, sendo que oito são de mata. “Estamos sempre construindo e reformando, além de replantar espécies nativas. A ideia é que eles vivam o melhor possível. Estamos sempre adequando o nosso recinto para a qualidade de vida de nossos animais”, completa a bióloga.
Macacos, 17 espécies de borboletas, beija-flores a até répteis também têm espaço na área. Inclusive, a campanha Da Mão Para o Coração convida os visitantes a conhecer cobras jiboias e sentir que não são nocivas. “A missão é tocar o coração para depois ensinar a mente. Nem todos os tipos de serpente são venenosos. Assim, evitamos qualquer tipo de preconceito.”
O Parque das Aves fica no Km 17,1 da Avenida das Cataratas e funciona todos os dias, das 8h30 às 17h. Os preços variam de R$ 10 a R$ 28 por pessoa. Tel: (0xx45) 3529-8282).




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