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Paulinho põe em xeque candidatura de Major Olímpio ao governo de SP

Fundador do Solidariedade diz que PT pressiona PDT para apoiar Alexandre Padilha

Por Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
20/01/2014 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Dissidente do PDT, o presidente nacional do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, não acredita na candidatura do deputado estadual Major Olímpio (PDT) ao governo do Estado. O ex-sindicalista afirma que “conhece bem” a ex-sigla, que, segundo ele, vai sofrer pressão do PT para retirar o projeto solo rumo ao Palácio dos Bandeirantes.

“O PDT será enquadrado pelo governo (federal) para apoiar o (ministro da Saúde e pré-candidato ao Palácio dos Bandeirantes, Alexandre) Padilha. Eu acho que já fizeram isso”, diz Paulinho.

Ainda com discurso de pré-candidatura ao Palácio dos Bandeirantes, Major Olímpio rebate o ex-aliado e afirma que a declaração de Paulinho foi equivocada. “Ele pode estar se referindo a um PDT no período em que ele atuava (como dirigente). Agora a postura do partido mudou”, ressalta o parlamentar estadual.

O pedetista garante que não há pressão do PT para que ele desista da pré-candidatura para apoiar Padilha. “O meu objetivo de disputar o Estado permanece e vou trabalhar por isso. Seremos alternativa aos projetos políticos colocados.”

Apesar da crise na base governista, a presidente Dilma Rousseff (PT), que tentará a reeleição, manteve o PDT no rol de aliados, o que implicaria na transferência do apoio dos pedetistas ao PT na disputa pelo comando do Estado mais rico do País.

Padilha é aposta do petismo para impedir a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB), pondo fim à hegemonia tucana no Estado, que dura 20 anos.

Agraciado com o comando da Secretaria do Estado de de Emprego e Relações do Trabalho, chefiada por Tadeu Morais, o Solidariedade seguirá na base aliada de Alckmin, adotando discurso ácido em relação ao PT.

Paulinho da Força sinaliza apoio à candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na primeira fase da corrida presidencial e relata que, em caso de segundo turno, prefere apoiar o capeta do que Dilma. A nova legenda ainda pressiona para indicar o vice na chapa de Aécio.




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