De olho no transito Titulo
A hora do planeta

A hora do Planeta começou em 2007, na cidade australiana de Sidney. Cerca de duas milhões de casas tiveram as luzes desligadas...

Por Cristina Baddini
03/04/2009 | 00:00
Compartilhar notícia


A hora do Planeta começou em 2007, na cidade australiana de Sidney. Cerca de duas milhões de casas tiveram as luzes desligadas por uma hora. Somente no ano seguinte é que a atitude se transformou em um movimento mundial pela sustentabilidade. Entre as 20h30 e as 21h30 de sábado, 100 milhões de pessoas em 88 países aderiram à campanha para mobilizar a sociedade mundial e seus líderes em prol do meio ambiente. Quase 4.000 cidades inscritas. No Brasil, 101 cidades, 484 organizações e 990 empresas participaram do evento.

O que apagou

Pontos turísticos como o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, a Orla de Copacabana, o Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro, tiveram a iluminação apagada por uma hora. Já em São Paulo, ficaram sem iluminação lugares famosos como o Edifício Copan, o Viaduto do Chá, o Estádio do Pacaembu, o Teatro Municipal, o Parque do Ibirapuera, a Ponte Estaiada e a Torre da TV Globo. Brasília, Belo Horizonte, Vitória, Porto Alegre, Curitiba, Belém, Manaus e Rio Branco programaram shows, jantares à luz de velas e outros eventos.

Na Europa

O Big Ben, em Londres, a Torre Eiffel, em Paris, e o Empire State Building, em Nova York, entre outros, também ficaram sem luzes durante a campanha. A cúpula da Basílica de São Pedro, no Vaticano e o Atomium, em Bruxelas, na Bélgica, se apagaram totalmente. As sedes da Comissão Européia (órgão executivo da União Européia), do Parlamento Europeu e do Conselho da Europa, além dos principais edifícios de Antuérpia, Liège, Gante e Namur.

Já na Espanha, a hora do Planeta apagou as luzes da mesquita de Córdoba, da Alhambra, em Granada, da catedral da Sagrada Família, em Barcelona, e da Praça Cibeles, em Madri, entre outros monumentos e locais históricos. Portugal, que pela primeira vez participou da campanha, viu sete de suas principais cidades ficarem parcialmente às escuras, entre elas Lisboa, Guimarães (Norte), Funchal, capital da Ilha da Madeira, e Almeirim, a 100 quilômetros da capital do país. O objetivo da ação foi sensibilizar os líderes mundiais que participarão da conferência sobre mudança climática que acontecerá em dezembro em Copenhague (Dinamarca).

Crise

A atual crise climática talvez dê a impressão de que ocorre lentamente. Mas, na verdade, ela está acontecendo muito depressa, e já se tornou uma verdadeira emergência planetária. A associação ambientalista WWF (Fundo Mundial para a Natureza) pretende que os governantes sejam capazes de definir medidas eficazes sobre alterações climáticas ratificando um novo acordo global que substituirá o Protocolo de Quioto.

Socorro

Será conveniente aos interesses políticos ignorar os alarmes do clima? É difícil enfrentar os poderosos empresários que atuam em setores altamente poluidores, mas precisamos fazê-lo. Este pode ser o início de uma mobilização mundial na busca contínua em conciliar o progresso econômico com o equilíbrio ambiental. O fato é que, com a crise econômica ou não, o meio ambiente, a natureza, enfim, o planeta Terra precisa de socorro imediato!

Pense

Talvez esteja chegando a hora de repensar os seus deslocamentos diários e assumir um compromisso com a comunidade, com a cidade, com a Saúde Pública e com a vida. A campanha também busca incentivar a população a trocar suas lâmpadas por outras de baixo consumo.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;