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Perspectivas para 2012

Ministro promete crescimento maior neste anos

Cláudio Conz
12/01/2012 | 00:00
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Como integrante do Grupo de Avanço da Competitividade, participei da última reunião do órgão no ano de 2011, realizada em dezembro e na qual o ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez exposição sobre as medidas tomadas para arrefecer o ano, com o objetivo de trazer a inflação para a meta fixada pelo governo, pois no primeiro trimestre o índice teimava em dar sinais de que sairia do controle.

Durante o encontro, Mantega reafirmou que irá entregar 2012 com crescimento maior do que em 2011. O ministro foi muito enfático ao posicionar os presentes a respeito do que o governo tem feito em prol de uma indústria nacional sólida e competitiva. Ele também afirmou que vai usar todas as armas existentes para continuar protegendo-a.

Mantega também fez ampla explanação sobre a crise que está se abatendo na Ásia e que certamente obrigará estes países a aumentarem a agressividade das exportações, obviamente mirando ainda mais o Brasil.

Ele também colocou como principal compromisso do governo, logo no início de 2012, a aprovação pelo Congresso do projeto 72/10, do senador Romero Jucá, que define as alíquotas interestaduais e que está sendo entendido como grande evolução no combate à guerra fiscal entre os Estados.

Ainda durante a reunião, três setores ( vestuário, autopeças e máquinas) apresentaram quadro bastante preocupante em razão do forte aumento das importações que ocasionou a formação de grupo de estudos para sugerirem medidas dentro das regras da Organização Mundial do Comércio.

Com relação ao setor de material de construção, quem primeiro falou foi a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base que informou que faltam pequenos detalhes para o lançamento das debêntures de longo prazo para o setor de infra, que trarão importante base para o financiamento das grandes obras. Para 2012, grande número de licitações irá movimentar positivamente o setor.

Em seguida, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção tomou a palavra e explicou a necessidade de se acelerar as liberações para o Minha Casa Minha Vida 2, pois entre abril e maio de 2012 estarão entregues a totalidade da primeira fase do projeto, com mais de 1 milhão de unidades habitacionais.

A Associação Brasileira da Indústria da Construção fez exposição a respeito da desaceleração do nosso setor, informando que haverá um pequeno crescimento em 2011.

Da minha parte, informei que já havia sido convocada reunião extraordinária do conselho curador do FGTS, do qual faço parte, para solucionar a aprovação da linha de financiamentos com recurso do FGTS até meados de janeiro de 2012.

O setor de varejo como um todo teve em outubro o seu pior mês do ano, com reversão positiva em novembro e dezembro. Já o varejo de material de construção deve fechar 2011 com crescimento real de 4,5% sobre 2010, com expectativa superior a 7% de expansão em 2012, apesar de poder ter um primeiro trimestre mais fraco em relação a 2011.




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