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Foro íntimo de Pavin

A declaração de Angelo Pavin, superintendente do Semasa, dada a este Diário alegando ‘foro

Do Diário do Grande ABC
22/01/2009 | 00:00
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A declaração de Angelo Pavin, superintendente do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), dada a este Diário alegando ‘foro íntimo' para não revelar o motivo da nomeação de seu irmão Vicente Roberto Pavin para o cargo de assistente de coordenação de Obras na autarquia de Santo André, ainda rende muitos e muitos comentários no Grande ABC. Alguns maldosos; outros, cômicos. Destes há quem jure ter ouvido do próprio superintendente a explicação para o ‘engano'.

Angelo Pavin teria dito que é tradição em sua família os irmãos carregarem na carteira cópias autenticadas dos documentos de identidade de todos, caso um necessite socorrer o outro em eventual situação de emergência. Por isso, ao entregar sua documentação para ser nomeado chefão do Semasa, o ex-vereador de São Caetano pegou o documento errado. Mas, se foi isso mesmo, quem designou Vicente para ser assistente de coordenação? A resposta deve ser ‘foro íntimo' também. Pelo menos, a Prefeitura estava esperta e ‘desnomeou' quem não deveria ter sido nomeado. Nepotismo logo nos primeiros dias de função seria demais!

Bastidores

Tucanato em perigo

O PSDB não ficou nada satisfeito com o desempenho do partido nas eleições no Grande ABC. Êxito apenas em Rio Grande da Serra, onde o prefeito Adler Kiko Teixeira foi reeleito. O presidente estadual, Mendes Thame, pretende dar início a uma série de intervenções na região. Também não é para menos. Em Santo André, o partido lançou Newton Brandão, que foi péssimo na campanha e conseguiu apenas reeleger o vereador Paulinho Serra. Em Mauá, o partido se uniu no segundo turno ao PT. E em São Caetano, então, o tucanato bateu asas e voou. Não colocou ninguém na Câmara. Dizem que Cláudio Demambro, presidente municipal, sequer aparece no diretório e, para justificar a ausência, diz que está empenhado em "coordenar a campanha de José Serra à Presidência da República". Mas já? Deveria arrumar a casa primeiro.

A conta do apoio

Saiu o preço do apoio dos 13 vereadores ao prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT). Nos corredores da Câmara, ninguém mais esconde que os novos aliados da administração petista ganharam 10 cargos no governo municipal. Seriam oito vagas com salários de R$ 1.300 cada e dois de R$ 2.000. Dessa forma, a construção da base aliada custou a bagatela de R$ 46,9 mil. O responsável por fazer essa costura é o secretário de Governo, o ex-vereador José Luiz Cassimiro. Mas esse valor pode aumentar, já que tem vereador, que hoje sustenta a pecha de oposição, que cresceu o olho com as vaguinhas disponíveis no Paço.

Dor de cabeça

O ano promete dor de cabeça para conhecido político da região. Surgiu um rapaz cobrando paternidade. Tal como ocorreu com Pelé, Roberto Carlos e até Orestes Quércia. Os dois últimos assumiram, mas Pelé enfrentou longa disputa judicial para não reconhecer Sandra Regina. Durante o processo, o craque foi obrigado a fazer um exame de DNA. Confirmada a paternidade, em 1996, Sandra conseguiu o sobrenome famoso Arantes do Nascimento. Dez anos depois, morreu de câncer de mama, em Santos.

Altas horas

Gente, não consegui providenciar a foto no abre da coluna, como é padrão entre os colunistas deste Diário. Farei isso assim que dispor de um tempo extra, o que está difícil porque tem administração fechada em salas privadas até altas horas da madrugada. Alguns secretários têm sido recebidos no gabinete do prefeito após as 23h30. E, enquanto eles não encerram o serão, detono minha úlcera com xícaras e xícaras de café para aguentar o sono.




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