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Tríplice arranjo político

Acordo envolvendo comandos regionais de PT e PPS, que reflete também no PMDB, pode mudar de forma

Do Diário do Grande ABC
08/12/2011 | 00:00
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Acordo envolvendo comandos regionais de PT e PPS, que reflete também no PMDB, pode mudar de forma significativa quadro eleitoral do Grande ABC na disputa do ano que vem. A conversa que vem ganhando corpo e que já chegou nos corredores da Assembleia Legislativa é que o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), seria o principal articulador de ideia que poderia favorecer grupo comandado por ele e pelo deputado estadual Alex Manente (PPS-São Bernardo). Por outro lado, afetaria aliados da deputada estadual Vanessa Damo (PMDB-Mauá), pré-candidata à sucessão de Oswaldo Dias (PT) em 2012. A proposta consistiria em Alex desistir da candidatura a prefeito - o que muita gente não acredita - em favor de Marinho e, em troca, o prefeito de São Bernardo daria a garantia de que o PT de Ribeirão Pires não se aliaria ao vereador Saulo Benevides (PMDB), pré-candidato a prefeito de Ribeirão. Com isso, pavimentaria caminho para vitória de Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS). Resta saber se o provável acordo resistiria ao primeiro conflito de egos dos envolvidos. É esperar para ver se a fumaça ganha corpo...

Pronto, falei

Chamou atenção texto postado ontem no Facebook pelo presidente de honra do Instituto Henfil, Mateus Prado (PSDB), que disputou a Prefeitura em 2008 pelo Psol: "Não sei o que é mais grave: os vários ministros que caem sem parar ou os secretários do Oswaldo (Dias, prefeito) que continuam no cargo mesmo com a imobilidade do governo. Quisera Oswaldo ter a coragem que Dima tem de tirar os ministros." Vai dar o que falar...

Segundo alerta

O deputado estadual Carlos Grana (PT-Santo André), pré-candidato à sucessão de Aidan Ravin (PTB), ainda não conseguiu se livrar de um problema que pode custar caro politicamente. Em maio, o Diário revelou que o petista compunha a direção da Fundação, Sociedade, Cultura e Trabalho - ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC -, que ganhou a concessão da Rede TVT (TV dos Trabalhadores). Por lei, parlamentar não pode exercer função de diretor ou gerente de empresa concessionária de rádio e TV. À época, o parlamentar afirmou que deixou entidade assim que assumiu mandato, mas ata de desligamento não havia sido registrada, e que o Ministério das Comunicações seria comunicado nos próximos dias. Pois bem. Basta apenas uma consulta no site da Agência Nacional de Telecomunicações para notar que, após sete meses da promessa de Grana, o deputado ainda consta como integrante da Fundação. Será que está tão difícil assim avisar o ministério comandado pelo correligionário Paulo Bernardo?




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