Desde que o levantador Ricardinho foi cortado da Seleção Brasileira de Vôlei Masculino, às vésperas do Pan-Americano do Rio, ele se recusa a manter contato com os jogadores da equipe. Para reverter essa situação, o capitão do time verde-amarelo, o ponteiro Giba, disse que já é hora de uma reconciliação entre ele e o grupo.

“Só espero que você pense um pouco em tudo o que passou e volte a falar com a gente. Espero de coração”, disse Giba, que foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo, realizada no Japão, onde o Brasil conquistou o bicampeonato no domingo.

Após ter saído da Seleção Brasileira, Ricardinho, que atua no Modena, da Itália, se disse magoado e traído por seus companheiros. Ele afirmou que os outros jogadores não o defenderam. No entanto, Giba disse que o levantador precisa mudar de opinião.

“A gente nunca abandonou você, como você pensa”, garante o atacante que, juntamente com o central Gustavo, já tentaram outras vezes fazer as pazes com Ricardinho, mas a iniciativa foi em vão.

Futuro - Levantador titular do Brasil, Marcelinho não pretende se aposentar por enquanto. No entanto, sabe o que pretende fazer quando esse dia chegar.

“Quando parar de jogar, tenho vontade de ser treinador. As pessoas dizem que levo jeito. Todo levantador vê muito mais uma partida como um técnico do que os jogadores de outras posições”, explica Marcelinho.

O levantador da seleção não seria o primeiro jogador desta posição a ser técnico de um time. Outros casos são os de Bernardinho, José Roberto Guimarães, William Carvalho e Talmo.

Atualmente atuando no Panathinaikos, da Grécia, Marcelinho, porém, tem como inspiração o ex- atacante Giovane, que disputa na temporada 2007/2008 sua primeira Superliga como treinador da Unisul/Tigre/Juvenil.