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Estreantes e novos talentos marcam o final do Fashion Rio
Luciana Bugni
Enviada ao Rio
15/01/2006 | 09:16
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Depois da tempestade Gisele, calmaria no Fashion Rio. O último dia de desfiles foi tranqüilo, com apresentação de grifes estreantes e da segunda parte do Rio Moda Hype, evento em que desfilam os novos talentos cariocas. Além disso, a noite de sábado teve uma pitadinha de Grande ABC. O andreense Marcel Juppy assinou as peças da grife AcquaStudio, estreante nas passarelas cariocas.

Em sua quarta edição, o Rio Moda Hype mostrou suas seis primeiras grifes no início da tarde de sexta-feira. As marcas desfilaram um revival dos anos 60, 70, 80 e 90, num fim de século meio gótico, meio punk e muito rock'n roll.

A Marciana bordou mensagens nas peças e trouxe saias volumosas e crochês delicados. ADPAC, de Adriana Pacheco, mostrou um estilo caminhoneiros, com xadrez, macacões e cavalo bem baixo, que está tentando ser emplacado há algumas temporadas. O destaque fica por conta da Madre Santa, com batas de estampas divertidas, rendas nas barras e nos boleros e bermudas com franzidos e recortes diferentes. Felipe Eiras desfilou a maluquice. Calças com vários cós, camisas de amarrações diferentes, que lembravam camisas de força, e bolsos em lugares improváveis, o estilista desconstruiu os looks. Enfim, nada muito usável.

Kylza Ribas, aplaudidíssima, trouxe brilho nas bermudas e forros, em plushes e couros dourados e cobre. A Soul Seventy fechou a série com roupas inspiradas nas irmãs siamesas. Em duplas, os modelos mostraram peças conectadas entre sim por mangas, bolsos e amarrações.

Sábado, a estreante Laço de Fita mostrou coleção inspirada no movimento grunge, dos anos 90. Athria Gomes, também seguiu pela linha da música, brincando com o guarda-roupa de uma garota punk. Um cafetão fashionista foi a proposta da Cordel Regional, que também estreou no Fashion Rio e a Charllotte mostrou a feminilidade com o rosa e as meninas que acreditam que um vestido pode salvar sua vida. A Koolture também seguiu pelo lado do punk, enquanto a Flesh Beck Crew apostou nas tribos espalhadas pela noite das grandes cidades.

A Permanente, de Andrea Saletto, iniciou as apresentações do sábado. Na passarela, casacos compridos, cintura marcada por fitas e uma transparência sutil. Vermelho estampado, amarelo, azul, cinza e marrom foram as cores mais notadas. Elisa Chanan, vinda da Casa de Criadores paulistana, a masculina carioca Complexo B, AcquaStudio, de Marcel Juppy e Animale fecharam a noite e a semana.




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